Não vamos aqui comentar a morte da estudante da FMU na sexta-feira, mas o fato despertou a preocupação de muitos pais de alunos da rede pública de ensino, onde tem havido casos de omissão de socorro. Um fato ocorrido em 2008 e que foi comentado por Gustavo Ioschpe na Veja (A frescura do multifraturado) resultou numa atitude louvável da rede municipal paulistana, que aprendeu a lição: no início do ano letivo, os pais preenchem uma ficha com informações sobre a saúde do filho e assinam uma autorização para a escola chamar uma ambulância em caso de necessidade. Assim procede a maioria das escolas particulares e algumas outras redes públicas.
Custamos a acreditar, mas recebemos uma péssima notícia de pais de alunos da rede estadual paulista: se um aluno passar mal ou sofrer um acidente, não haveria socorro. A escola ligaria para algum familiar, esse familiar teria que chamar o SAMU e só assim o aluno seria levado para um hospital. Ou seja, a escola não iria socorrer o aluno, como no caso ocorrido em 2008! Os pais que nos deram essa informação estão extremamente preocupados, pois por algum motivo poderia haver atraso no socorro.
Se isso proceder, a questão é grave! Estamos levando este questionamento à Secretaria da Educação, a fim de que tudo fique esclarecido e resolvido.
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