A escola tabu nº 16 - Na "minha" escola, tomou levou!


Esta é para os que vivem falando: "A educação vem de casa". Com essa expressão, repeteco do que os sindicatos da "educação" espalham por aí, isenta-se a escola de seu papel de orientar os alunos e - pior - justificam-se as situações em que a escola DESEDUCA os alunos.

Leia com atenção a matéria divulgada pela Record clicando neste link e principalmente assista ao vídeo que faz parte da reportagem.



A diretora dessa escola, a EE Andrelino Vieira, em São Carlos, que manda as crianças revidarem as ofensas batendo nos colegas, não é exceção, em absoluto! Ela age, aliás, perfeitamente de acordo com Luiz Gonzaga de Oliveira Pinto, presidente da Udemo (sindicato dos diretores de escola), que vive repetindo: "Em princípio a lei é importante, mas, "na minha" escola, não me interessa o que a lei diz, o que a comunidade decidir está decidido". Entende-se aqui, por comunidade, os grupos de pais que os diretores manipulam a bel prazer para que façam a cabeça de seus pares. Esse é o princípio OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE que ainda vigora nas escolas públicas de todo o país. E quando esses diretores batem no peito e falam "minha" escola, eles realmente entendem que a escola lhes pertence!

Repare na fala da mãe da aluna no vídeo, pois ela entendeu tudo direitinho: "Já que elas (diretoras e vices) não podem (bater nos alunos), mandam as outras crianças bater".

Alô, alô, Serginho Groisman: registrou a diretora da escola incentivando o bullying???

Esse é mais um caso da ESCOLA TABU, essa instituição poderosa e imexível, tomada pela corporação, onde a lei nada vale e onde os nossos filhos sofrem todo tipo de violência, física e moral. Leia alguns posts anteriores da série Escola Tabu, todos mostrando A ESCOLA QUE DESEDUCA:

escola tabu nº 15 - Mais mentira e covardia

A escola tabu nº 14 - A impunidade

A escola tabu nº 13 - Mentira e covardia

A escola que deseduca nº 9 - Assunto tabu

Se você ainda tiver estômago, rs, fique à vontade para navegar no blog e vai encontrar muitos outros casos interessantes, que nunca foram divulgados com a importância que têm e muito menos investigados com o rigor necessário.

Comentários

O bullying e a “pedagogia do tapa na cara”
25/05/2010 — Mauro A. Silva | Editar

“O ideal é que tudo seja apaziguado com diálogo. Caso isso não seja possível, Beatrice aconselha o professor permitir, ao aluno que apanhou, dar a mesma quantidade de tapas no aluno que bateu. Nem um a mais, nem um a menos. O acordo deve ser supervisionado por um adulto”.
Adivinhem onde foi que publicaram tamanha bobagem…
Acertou quem disse que tal bobagem foi publicada no no blog da “panelinha do nassif” (blog com mais de 1.500 professores, e que expulsa mães e pais que defendem os alunos das escolas públicas).