ETE Zona Sul exclui população carente

A rede Paula Souza de Ensino Técnico está inaugurando em São Paulo a ETE Zona Sul, no Jardim São Luiz, periferia de Santo Amaro. Os paulistanos sabem como essa região é carente e a iniciativa em si é louvável: construir uma escola que vai oferecer cursos profissionalizantes à população local. O problema é que, mesmo numa região tão carente, o vestibulinho da Paula Souza abocanha dos candidatos um mínimo de R$ 26,00, além de ser muito concorrido. Conclusão: mais uma vez a Paula Souza mostra ser uma rede de exclusão, além da “reestruturação” do ensino técnico sofrida anos atrás, quando milhares de alunos foram excluídos, alunos que poderiam hoje estar formados e trabalhando pelo desenvolvimento do País.

Fazemos então um apelo aos interessados para que SE UNAM E PEÇAM ISENÇÃO da taxa do vestibulinho, pois será uma vergonha excluir novamente alunos carentes. A data de inscrição ao vestibulinho para os cursos de Eletrônica e Administração vai até o dia 22/12. Locais para inscrição: Subprefeitura de M´Boi Mirim (Estrada de Riviera, 394 – Jd. São Luiz) e ETE GV (Rua Clóvis Bueno de Azevedo, 70 – Ipiranga).

Comentários

Anônimo disse…
No dia 02/03/2006, eu já afirmava que as escolas tecnicas não tente interesse social, e sim apenas interece politico.
Pois se não tem professores e nem funcionarios como uma escola deste porte ira funcionar?
E um desrrespeito por parte deste politicos que fazem de predios um meio de se promoverem politicamente.
Alckmin ou Serra, qual fara predios sem utilidades ou util para quem lhes intereça?
Leia reportagem abaixo.

Por Gustavo Girotto / Redação Portal IMPRENSA.

Um protesto isolado encabeçado pelo vigia, Jorge Alves Batista, de 35 anos, que trabalha há 5 anos na Escola Técnica Getúlio Vargas, no Ipiranga, transformou-se em discussão generalizado. O ato envolveu até mesmo os jornalistas e deixou o governador Geraldo Alckmin visivelmente transtornado.

Durante inauguração de uma Faculdade de Tecnologia e uma Escola Técnica, na quinta-feira (02/03), o funcionário público do Estado, que vestia camiseta da Central Única dos Trabalhadores, mas negou em matéria publicada no jornal Estado de S. Paulo filiação ao PT, disse aos gritos que Alckmin só "sabia fazer prédio".

Batista foi retirado, imediatamente, por seguranças de perto do palco onde autoridades discursavam no ato solene. Em seguida, acabou sendo cercado por militantes do PSDB, que o ameaçaram e tentaram intimidar alguns jornalistas responsáveis pela cobertura do evento.

Batista disse que reivindicava um aumento, já que recebe apenas R$ 321,74. Alckmin lamentou o episódio e ressaltou que a manifestação era legítima.