Violência na escola, violência da escola...

Há mais 10 anos comecei a escrever "A Escola do Saber". Muitos destes questionamentos estão contidos lá. O tempo passou e nada mudou... aliás... acho que piorou!... (mas a "escritorazinha" que pensava vender livros para quem não se interessa por eles - como li aí num comentário raivoso de algum "professorzinho" perguntando quantos livros eu vendi, não desiste não!)

Tratamos adolescentes como marginais e esperamos que cresçam lordes...
Damos como razão do Saber o lado mais sórdido do capitalismo: a competição... e queremos cidadãos cultos como resultado...
Trancamos bibliotecas e queremos que amem os livros...
Para que se comportem bem chamamos a polícia para revistá-los.... (eles ficam quietinhos e amedrontadinhos num primeiro momento... e depois? toda ação gera uma reação...)
Quando erram queremos expulsar o aluno como solução ao invés de tentar encontrar um caminho para ensina-lo a não errar mais... (que certamente não é o da expulsão ilegal!)
Quando não aprendem queremos como que para nos vingar repetir as mesmas coisas outra vez por um ano inteiro do mesmo jeitinho que não deu certo....
Não olhamos para pessoas aprendendo para a vida mas para nossas necessidades e queremos como resultado interessados nos estudos e bons cidadãos!
E o pior de tudo: eles são!!!!!!!!!!!! Ou foram um dia...
Entram na escola com a maior das boas intenções! Eu faço sempre esse tipo de pergunta aos pequenos que sempre me respondem que gostam da escola, que gostam de ler, que gostam da professora deles!!!!!!.... (essa mesmo que fala mal deles muitas vezes!)
Mas depois, lá pela quinta série, o encanto acaba pra uma grande parte dos alunos... depois daquele primeiro impacto de ter mudado de fase ele passa a entender como é o jogo da escolaridade... e aprende as safadezas de lidar com isso (sendo ou não um "bom aluno")... e perde o sentido do saber... Daí, vira um joguete nas mãos de professores acomodados no funcionalismo público (coitadinhos!!!!), ou de professores treinadores de fazedores de vestibular, Secretarias de Educação cheias de múmias que deveriam tomar as rédeas das mudanças e fiscalizar as escolas em favor do aluno e dar sustentação e estrutura para que estas possam funcionar acabando com as aulas vagas e outras irregularidades dando ao aluno o que lhe é de direito, diretores mal formados que acobertam e são acobertados pelos professores e por uma APM escolhida geralmente a dedo, que tratam pais como inimigos da escola, políticas educacionais que não são firmes e são mal implantadas deixando um vácuo onde quem quer se aproveita pra dizer que não faz sua parte por culpa desta ou daquela determinação...
Sabe como se chama tudo isso que falei?
VIOLÊNCIA DA ESCOLA!!!!!!!!!
Sabe o que ela gera?
VIOLÊNCIA NA ESCOLA!
E olha ela é mínima perto do que oferecemos a eles!
Faço um desafio a qualquer freqüentador desse blog que entre em qualquer escola de surpresa e encontre lá uma situação de violência dos alunos contra os professores ou a escola... (encontrarão um bando de alunos sentadinhos, no máximo rindo ou conversando entre eles, olhando para a lousa e copiando matéria dada pelo professor... podem testar!)

E bato uma aposta que encontrarão várias...., diversas...., muitas violências da escola!!!!!!
Muita biblioteca fechada, muito aluno discriminado, muito banheiro sujo, muita escola maltratada, muita matéria sem sentido nos cadernos dos alunos, muito computador parado, muito material didático engavetado, muita irregularidade nos livros das APMs e Conselhos de Escola e muiiiiiiiiita aula vaga (mas muita mesmo!)
E principalmente, nesses raio X (como o que está descrito abaixo) vamos detectar muita escola que não sabe o que ensina, para quem ensina, como ensina e para que ensina!

Vi aqui nos comentários um professor dizer que ao defender uma escola "não-chata" estaríamos agindo como adolescentes defendendo o hedonismo, que achamos que tudo tem que ter a ética do prazer hoje em dia.... blá blá blá (foi no artigo da Escola Chata lá no educafórum - os textos)
Será que é difícil ver que não é nada disso? Que ninguém aqui defende o prazer pelo prazer? Que o que defendemos aqui é a escola voltada para a necessidade do aluno? A escola que respeita a história do aluno, a família do aluno, o aluno como individuo...
Que o que chamamos "prazer" é na realidade o sonho, o projeto de vida e de mundo que a escola tem que construir e passar junto com o conhecimento formal para que este tenha sentido?
Isso dá o maior prazer por mais que os céticos no futuro desses jovens e na civilidade através da cultura (que não deveriam jamais dar aula) não acreditem!

Comentários

Giulia disse…
Aêêêê, xipó! Estava com saudade da sua veemência contagiante! É difícil, sim, que nos entendam. Vemos isso diariamente em comentários preconceituosos ou desconfiados. Coisa de quem não tem o hábito de refletir sobre um assunto tão sério como é a educação. Ou então de quem não é usuário da rede pública de ensino. Mas é isso aí: continuamos firmes!
Anônimo disse…
Não acredito! A Vera escreve até livro? Será que ela poderia me dar um autógrafo? To ansioso para comprar e devorar esse livro! Peguei vocês! Acreditam mesmo que compraria um livro com o nome A Escola do Saber escrito pela Giulia?? Rs! Então eu "to loco"! Seria a Escola do Saber:
Saber Nada
Saber Pouco
Saber Menos
Saber Mentiras
Saber Bobagens
Saber Trapaças
Saber Ironias
Saber Calúnias
Saber Quão a Giulia
Saber Tudo de Nada
Saber o ECA
Saber Igual o Jeca!!!
Esse é mais um livro que ficará nos ANAIS da cultura brasileira! Tomem por base os comentários raivosos e magoados que ela faz nesse blog! Gente, vou comprar o livro sim! Fiquei curioso! Quem sabe lá eu não aprenda fazer aquilo que a Vera pensa que é o ideal! Aliás, acho que as Escolas deveriam todas ter um exemplar, assi, durante o início do ano seria feita uma pesquisa com os milhões de alunos da rede pública sobre os sonhos de cada aluno. Daí daríamos um jeitinho de educá-los conforme a necessidade de cada um! Meu Deus, milhões de sonhos e perspectivas distintas e a escola vai dar conta de tudo isso??? Acho que a Vera assistiu e levou muito a sério aquele filme "Todo Poderoso"! Não seria ela a Toda Poderosa? Rs! O que devemos oferecer aos nossos jovens é cultura, formação, informação e instrução! Chega de alimentar sonhos e utopias, o mundo real está precisando é de gente séria, não de sujeitos que vivem de devaneios! Desse jeito logo logo você estará fazendo palestras e discursos com a Cremilda viu Vera! Um pouco mais e você chega lá!
É!! Acho que realmente "to loco"!!!
Ricardo Rayol disse…
arrebentou a boca do balão... e um baita desafio o que sugere.
Giulia disse…
"Caro" T.L.: desaconselho você a ler o livro, pois parece (parece?...) analfabeto funcional, já que não entendeu que o livro é da Vera, escrito por ela. Mas eu assino embaixo! rsrs
Glória Reis disse…
A figura acima diz: É!! Acho que realmente "to loco"!!!
Ainda bem que ele tem conciência da insanidade... O comentário dele parece aquele famoso samba do "crioulo doido", lembram-se?
Anônimo disse…
O pior é que os tipo "to loco" acima estão na sala de aula como professores mandando ver sambas e mais sambas do "criolo doido" nos alunos ...hehe
Regina Milone disse…
É triste ler comentários como os do T.L....
E parece que ele não leu com atenção o texto da Vera, que reflete grande parte do que realmente acontece nas escolas públicas (trabalho em uma) e nem refletiu minimamente sobre o que leu, porque pra mim parece claro que ela também defende "cultura, formação, informação e instrução", entre outras coisas, para os alunos. Mas, para isso, os professores e demais adultos que lidam com eles também precisariam ter, não é mesmo?! O que mais ensina é o EXEMPLO. Não adianta querer que o aluno seja educado e pacífico se o professor o chama de ignorante toda hora, diz que "ele não tem jeito mesmo", falta pra caramba, só enxerga como solução as suspensões e expulsões que são, na verdade, ilegais, não reconhece a importância do ECA, bota aluno pra fora de sala de aula todo dia, se considera superior "àquela gente" que mora na comunidade (familiares desses alunos), etc., etc., etc.
O corporativismo dos professores é cego - já tive provas disso - e lamentável, inclusive porque essa união é importantíssima pra melhora da Educação, mas não dessa forma, pois sem auto-crítica não se melhora nada! Só criticar os governos e não buscar melhoras na prática diária, esperando o dia - que também quero que chegue! - em que as turmas serão menores, em que não faltará material didático nem humano e em que estarão todos realmente comprometidos com uma Educação de qualidade (crítica, questionadora, voltada para a cidadania...), enfim, ficar esperando por isso tudo para, aí sim, melhorar a sua própria prática, isso sim é que poderia ser chamado de utopia, não acham?!
Uma coisa não deve excluir a outra, na minha opinião. As lutas, justas, dos professores, pelas melhorias que citei acima (entre outras), não podem ser usadas como desculpa para impedir que melhorem suas práticas diárias.
É preciso esfriar a cabeça e refletir. Essas discussões cheias de ódio e palavras de ordem, esse clima de guerra, só piora mais ainda toda essa situação.
É o que penso.
Regina Milone disse…
Só mais uma coisa: obrigada, Vera, pela coragem de botar o dedo na ferida!!
Beijos...
Professora Rose disse…
Não reconheço mais essa Vera Vaz...
O que aconteceu minha amiga (????)?
Você embarcou em canoa furada ou fez lavagem cerebral?
Te admiro muito...muito, mas a admiração é para "aquela" Vera Vaz que sonhava de pés no chão, sem massacrar ou usar professores como "palanque".
Me desculpe, mas não te reconheço mais!

Rose
Regina Milone disse…
Bem... Estou conhecendo Vera e Giulia agora, mas tenho tido ótima impressão porque, apesar das duras críticas, elas não baixam o nível e ousam questionar práticas que, infelizmente, existem SIM, nas escolas públicas, diariamente.
Mais uma vez, parabéns pela coragem!
Sou professora, com orgulho, e conheço professores maravilhosos, grandes amigos, educadores de fato, idealistas, mas, infelizmente, também vejo e conheço muitos que agem exatamente como a Vera descreveu aqui...
Giulia disse…
Maluquinha, eu também não te reconheço mais! Você tem se furtado ao debate da realidade e disse querer discutir "educação". O que será isso? Teorias?? Acho também que você não tem acompanhado o blog e lido as inúmeras homenagens que fazemos aos verdadeiros educadores, inclusive você mesma já foi homenageada. Se não me engano, a Vera até criou um site para você...
Professora Rose disse…
Não compactuo com as idéias que aqui têm sido veiculadas, em especial aquelas que tratam de desqualificar professor ferrenha e generalizadamente.
Faço parte do lado de lá. Você e Vera sabem disso.E quem me conhece e por consequência conhece o meu trabalho também o sabe.
Quanto ao site ele já está fora do ar, por motivos alheios à minha vontade mas um blog alto astral e imparcial ainda existe. Nele eu mostro que ser professor não é assim como vocês "pregam", ser um coitadinho ou um ser sobrenatural e alheio às impunidades.
Não quero discutir teorias e muito menos teoremas. Gostaria sim, que essa raiva que vocês nutrem pelos profissionais da educação, (aqui eu me enquadro categoricamente) se transformasse em idéias, práticas, sólidas, consistentes e não puro idealismo.
Se o aluno tem razão, direitos, ele também tem deveres. E acredite, não é bem disso que vocês têm falado por aqui.
Leio sim as "homenagens"(como você mesma denomina) aos professores, porém, como é sabido por você, pela Vera e por todos que já puderam ler algo que eu tenha escrito, dito e feito, não é bem disso que eu gosto.
Gosto de ação com ou sem reação em prol de uma educação PÚBLICA de qualidade, sem desfazer, diminuir ou ridicularizar uma classe inteira.
Regina Milone disse…
Me desculpem por me meter, mais uma vez, nessa discussão de vcs.
Não acho que ter espírito crítico em relação aos professores é ridicularizá-los ou diminuí-los - sou professora também, e pedagoga - e sim uma forma de tentar melhorar o que não tem andado bem, partindo de uma reflexão maior para, aí sim, se partir para "ações práticas", como a colega Maluquinha gostaria.
Ação sem reflexão já existe aos montes por aí e não resolve nada. Refletir e trocar idéias é necessário sempre, na minha opinião, com bastante auto-crítica e lembrando que somos todos HUMANOS e, por isso, imperfeitos. Temos muito pra aprender!
Não é possível desenvolvermos integralmente um bom projeto de educação, na prática, se não houver o engajamento e o esforço de todos para dar certo, mesmo com opiniões discordantes aqui e ali - estamos ou não numa democracia?! Precisamos aprender!
Na escola onde trabalho já vi profissionais falarem para pais de alunos que seus filhos estavam precisando "apanhar mais". Já vi alunos sendo expulsos da escola. Colocados pra fora de sala de aula acontece todo dia! Suspensões aos montes. Nos COCs alunos são chamados de "bichinhas", entre outras coisas. E por aí vai.
Esse tipo de coisa tem que ser visto e criticado sim!!
É o que faço na minha escola - questionar, mostrar, criticar, buscar refletir a respeito... -, dando sugestões sobre outras formas de se agir e falar com alunos e pais, assim como procuro, eu mesma, usar essas outras formas - diálogo sempre e não autoritarismo ou violência verbal - para ajudar, tanto o aluno quanto o professor.
É difícil ter estômago pra certas coisas que ouvimos e vemos no cotidiano escolar. Fico mais chocada com as atitudes e palavras dos adultos ("educadores"???) do que das crianças e adolescentes, pois estes ainda são indivíduos em formação e vivem mergulhados num mundo onde faltam coisas básicas, a nível de saúde e informação. Já fiquei doente várias vezes, desgastada por tudo isso, mas realmente não podemos desistir, na minha opinião.
Admiro e gosto muuuuito de vários educadores que conheço, mas não posso tapar o sol com a peneira e fingir que os profissionais de Educação são todos maravilhosos ou, se não são, é porque são coitadinhos que não têm como trabalhar melhor por causa dos (des)governos municipais, estaduais e federais. Não é tão simples assim. Cada um de nós é responsável, em parte, por tudo que aí está, seja por ação ou omissão.
Sou solidária aos colegas de classe em muitos pontos, mas não em tudo.
E defendo o direito das pessoas pensarem diferente sem levarem isso pro lado pessoal, descambando em agressões e ironias que só pioram as coisas.
Estou longe de ser "dona da verdade" - Deus me livre!! -, mas é assim que vejo as coisas.
Giulia disse…
Maluquinha, eu não a conheci pessoalmente, por isso não consigo associar seus depoimentos aqui a nenhum perfil. Mas a impressão que tenho é que você está com medo da opinião de seus colegas, ou que você possa vir a ser prejudicada em sua carreira. Isso é o que a gente mais vê por aqui: professores que têm medo das retaliações da corporação. A gente sabe que existem também perseguições e represálias para o professor, exatamente como existem para os pais e alunos que se atrevem a criticar qualquer coisa dentro da escola, principalmente no aspecto pedagógico. Esse é um ponto crucial. Aliás, se não me engano, você teve ou tem filho na rede pública. A não ser que a escola deles seja um "oasis" (exceção absoluta), você deveria compreender nosso ponto de vista - de pais de alunos e ex-alunos. Nossos filhos foram vítimas de muitos professores, uma das minhas filhas está traumatizada até hoje. Outros professores foram simplesmente fantásticos (você leu meu texto sobre a implantação do PEI na classe do meu filho do meio?), mas trata-se de exceções absolutas. Mesmo o melhor professor dificilmente sai em defesa do aluno, principalmente na hora de enfrentar o "tribunal de exceção" que decide pela expulsão da escola...
Por que tanto medo de enxergar a realidade? Como diz a Regina, sem uma boa visão do presente, não se pode construir o futuro.
Este comentário foi removido pelo autor.
Professora Rose disse…
Giulia, querida, não me interprete mal. Quem disse que não tenho visão da realidade, presente...???Sou uma defensora do aluno, desde que ele esteja com a razão.Não dá pra sair defendendo todo "pepininho" ou "picuinha" que surge na escola. Não temo retaliações...rs...Imagina, apesar de humana com se referiu a Regina,não me omito de nada em função de dar qualidade aos meus alunos. Não tenho "um" filho em escola pública, tenho quatro, e participo ativamente da vida deles e da vida das escolas que eles estudam ( porque não estão todos na mesma). Colegiado, passeata, carta manifesto, conversas com professores, direção, grupo de pais e te asseguro que não é um "oásis", mas não me furto a meter a mão na massa e fazer sair o pão, mesmo que o fermento seja pouco! A única diferença é que atuo em nível local e o que fazemos, eu e o grupo que me acompanha, não e propagandeado.E não é isso que queremos.
Falar de mim mesma parece que estou legislando em causa própria. Sugiro que você implante aqui nesse blog, um fórum de discussões,e quem sabe possamos mostrar que uma educação pública de qualidade é possível, mesmo que os entraves sejam enormes. Eu sempre fui a luta! E continuo indo...Trabalho em duas escolas públicas, uma municipal outra estadual e em ambas sou conhecida como "Marreta"...rs...

Volto...
Professora Rose disse…
"Na verdade o que professor precisa ter é massa cinzenta no crânio, luz no olhar, entusiasmo na voz, consciência social, ciência da importancia do que ensina, crença nos alunos, conhecimento do passado e esperanças pro futuro! O resto vem por si só...
Quem não tem nada disso pode ir vender pipoca ou tapioca por que melhor falta de aula que aula mal dada!"...

Aqui eu assino embaixo e me considero tal e qual a exigência, e modéstia às favas!

Abraços a todos...
Regina Milone disse…
Agora gostei!
E concordo com o último comentário da Maluquinha!!
Beijos a todos...
Anônimo disse…
Eu li a matéria do blog, concordo que tem muito professor que esteriotipa aluno, deprecia e contribui para a baixa auto-estima do mesmo. Até tem. Mas o que eu vejo, principalmente em escolas públicas, e eu digo isso como testemunho, pois trabalho em escola, que o professor hoje, é um escravo do sistema. Vai para a sala de aula, sem saber como vai ser recebido, o que vai acontecer, como vai fazer para ministrar as suas aulas. Por que? Ja vi aluno ameaçando professor em sala, armado e estimulando outros colegas, se achando o maior. A violência cresce cada dia mais, existe mais evasão escolar, porque os jovens estão cada vez mais seduzidos pela libertinagem,em todos os sentidos.
Catarina disse…
Olá. Será que podem dar uma vista de olhos no nosso blog?

http://ebicontraviolencia.blogspot.com/

Obrigado pela atenção.