É assim que vai acabar?...


Como será que vai acabar a história da expulsão de 41 alunos da EMEF Tarso de Castro, em Barueri? Os alunos já foram "reintegrados", pois o Ministério Público não seria louco de compactuar com uma inconstitucionalidade dessas! (Nem se o promotor fosse mais um dos irmãos da família que "governa" Barueri...) A diretora da escola se encarregou de mudar os fatos, dizendo que os alunos estavam apenas "suspensos por tempo indeterminado", sendo que o secretário municipal da "educação" já os havia despachado para estudar "nos quintos dos infernos".

Eu não agüento tanta hipocrisia!!!

Essa nova moda vai pegar: "a suspensão por tempo indeterminado". Não importa se existe lei garantindo acesso e permanência na escola a todos os alunos - ECA, Art. 53. NÃO IMPORTA A LEI!!!, diz descaradamente o presidente da UDEMO, sindicato dos diretores de escola, veja aqui http://br.youtube.com/watch?v=awyT3o876Gg

A lei, ora, a lei...!!!

Eu coloquei entre aspas que os alunos foram reintegrados à escola, porque a expulsão está decidida e é definitiva, em condições muito piores do que se esses alunos tivessem sido expulsos de uma vez. A partir de agora eles serão interrogados, constrangidos, espremidos, humilhados e perseguidos até à evasão. E quem estará lá para documentar essa tortura psicológica? NINGUÉM, absolutamente NINGUÉM. Muito menos a TV Globo e seus repórteres engomadinhos...

Leia aqui a opinião do nosso amigo Mauro, do COEP, retirada do blog da Professora Glória Reis:

Vão condenar as crianças e seus pais... Embora o secretário Celso Furlan e a diretora tenham confessado que expulsaram 41 alunos, a imprensa já está divulgando que as crianças e seus pais é que serão investigados e possivelmente punidos. O secretário até se empolgou e disse que vai processar alunos e pais por calúnias... Quando o coordenador do curso de medicina da UFBA culpou os alunos pelo baixo nível educacional, usando termos preconceituosos e racistas, o governador da Bahia chamou o professor-doutor de "imbecil"... e o reitor da UFBA pediu a demissão do professor... Mas, no caso do secretário Celso Furlan, ele é irmão do prefeito e do presidente da Câmara Municipal de Barueri... e faz parte de uma rica família que há muitos anos domina a política naquela cidade... Se prevalecer a regra da impunidade que vigora no Brasil, não será surpresa vermos as crianças e os seus pais sendo condenados, enquanto o professor Celso Furlan seja convidado para ser Secretário de Educação do Estado...

Comentários

Anônimo disse…
Vocês estão sempre defendendo essas crianças "coitadinhas"... É porque voces nunca pisaram numa sala de aula!
Anônimo disse…
Imagina, defender crianças...
Tem mais é que defender professoras né anonimo????rs.rs
Para fritar aluno demonizar todos e endeuzar professoras, coitadinhas....tem que ser anônimo mesmo.Muita cara de pau...
Ninguém disse que são coitadinhas, são alunos que precisam de bons exemplos
Precisam o mínimo de respeito
Esse secretário é que merece pena afinal.Mandar alunos roubar, expulsar alunos, que pagam o salário dele é que merece pena....
Ninguém disse que ensinar é fácil, por isso mesmo é uma função que não deve ser exercida por qualquer pessoa.
Professor é uma profissão muito importante, e quem a exerce deve ser avaliada sempre.Pisou na bola,rua....
Achou muito dificil dar aula, que mude de profissão
Quando alguém exerce a função para a qual tem vocação ela exerce com um pé nas costas.
Espero sinceramente que o povo derrube a igrejinha formada pela famíia Furlan, só mesmo com a força do voto.
Imagino 41 familias multiplicando a sua insatisfação, vai botar essa cambada para correr
VOTO NELES, OU MELHOR CONTRA ELES...
Anônimo disse…
Giullia
Sou professora de História a mais de 5 anos. E durante este tempo observo, todo dia nas salas de aula a verdadeira realidade da educação.
E a verdade não é isso que a senhora escreve no seu blog. Todo dia tenho que enfrentar alunos que já vão para a escola drogados, armados ou com intuito de traficar drogas.
Alunos cujo o seu apego a vida é a mesma coisa de se matar uma barata. Nós professores não estamos diante de alunos e sim marginais. Sendo desta maneira. Como podemos ministrar nossas aulas? Me diga. Qual a sua solução pedagógica?
Não existe mágica. No Brasil os alunos têm apenas direitos e nós professores temos deveres. A senhora tem a coragem de falar mau dos educadores deste país, que ganham muito pouco, nós somos pagos para ensinar aos alunos, conteúdos e não valores morais básicos. Este papel se deve aos pais que colocaram seus filhos no mundo e não a nossa categoria.. Mas uma vez para a senhora não esquecer. Não somos pagos para isso....................................... E se a senhora não entendeu. Seja professora de ensino médio noturno na periferia da grande São Paulo. Se quiser enfrentar os alunos você não dura uma semana. Por isso defendo. Que para alunos marginais a solução é a Polícia e parabéns ao secretário Celso Furlam de Barueri. Sem mais.
Anônimo disse…
Jussara
Fiquei tão indignada com seu protesto que até me inspirou no texto abaixo
MUITO CACIQUE PARA POUCO ÍNDIO....

Temos poucas educadoras nas escolas públicas. A maioria são professoras ausentes e incapazes que estão recebendo um salário no fim do mes, sem trabalhar.O Brasil é o pais da impunidade.Aulas raras e mediocres, ministradas por professoras sem nenhuma vocação e nenhuma vontade,ninquém para cobrar mesmo...
Ensinar é uma função fácil para um educador, aluno dificil é um desafio que ele vence com amor e capacidade sentindo-se gratificado
Para quem não tem nenhum talento ensinar se torna uma tortura e uma coisa impossivel.Dai as chorumelas das professoras, a elite gananciosa que está aplaudindo a Familia Furlan de Barueri.Prefeito, Secretário de Educação e Presidente da Câmara Municipal,foras os outros em cargos menores,mas importantes também.
As más professoras, concordam com a familia Furlan em gênero,número e grau. "Lugar de aluno negro e pobre é roubando, não na escola"
Claro,que se esses alunos inteligentes, líderes e rebeldes tiverem acesso a um minimo de conhecimento, a casa cai.
A casa cai para essa elite ganaciosa.A casa cai para a Corrupção e para a impunidade.
Então a maioria das professoras da Escola Pública de Barueri, estão com o Prefeito e pode ser que votem neles em peso.As educadoras estão contra, que até em Barueri temos educadoras nas escolas públicas,são poucas mas estão lá, fazendo a diferença e incomodando as colequinhas que não querem nada com o batente.
Esquecem que para cada professora arrogante, cruel e incapaz existem cem pais e alunos que votam.
Se os pais e alunos, votarem contra a barbárie, contra essa elite cruel e covarde, essa turma vai ficar sem chão.A curto prazo não precisarão mais construir tantas Casas/Febens e tantos Presidios.
Esses alunos crescerão e tomarão o lugar dessas cobras criadas que estão no poder e o Brasil poderá ser o celeiro do mundo e a pátria do Evangelho, como dizem os espiritualistas.
Pode ser um pais próspero e justo como quer o povo que tem por vocação a esperança.
O Brasil da criança e aluno de escola pública pode se levantar do sono profundo e vir a ser um gigante pela própria natureza.Um gigante do bem.
Tem que começar na escola, educando as crianças não precisaremos sustentar essa corrupção que assola a escola pública para todo o sempre.Isso os corruptos não querem.Querem dar o mau exemplo, e se esquecem que com criança e adolescente "faça o que mando e não faça o que eu faço" não funciona.O bom exemplo é fundamental.
Para os maus professores o prefeito é o heroi do momento.Esse não quer negros, rebeldes e lideres na escola pública, quer aniquila-los já no ninho.São perigosos mesmo,perigosos para o prefeito e seus fãs.
Esqueceu o prefeito que a elite sozinha não tem votos suficiente para elege-lo, são muitos iguais e ele disputando o voto de mau professor.É MUITO CACIQUE PARA POUCO ÍNDIO.
Anônimo disse…
Nem todos os alunos são marginais!
Nem todos os alunos são bonzinhos!
Menos maniqueísmo e a discussão melhora, soluções podem até aparecer.
Anônimo disse…
Entre um aluno bem dificil e uma professora tranqueira eu fico do lado do aluno
Que aluno ainda pode melhorar
Como diz a lei (a criança e o adolescente) está em fase peculiar de desenvolvimento.
Professora tranqueira está dando (vendendo) aula porque quer, aluno está porque ´é obrigado.
cremilda
Anônimo disse…
Professora tranqueira?
Como dizem os alunos, "como assim"?
Anônimo disse…
Sra. Cremilda Está acontencendo dentro da escola onde leciono.

10/03/08 - 2 alunos contam ao professor de Geografia que um 3o. aluno está organizando o estupro de uma colega.
No mesmo dia professor comunica fato a direção da escola.
No dia seguinte aluno recebe advertência solicitando presença dos pais e briga na porta da escola com os colegas que o deduraram.
12/03/08 - Pai comparece na escola e diz que vai conversar com o filho. Aluno falta as aulas por 3 dias.
17/03/08 - Aluno ameaça o professor no estacionamento da escola se dizendo amigos dos traficantes do bairro.
No mesmo dia professor conta sobre a ameaça para direção.
18/03/08 - Pai do aluno comparece a escola e nega envolvimento do aluno com o tráfico.
Aluno permanece assitindo as aulas normalmente.
21/03/08 - Pai da aluna ameaçada vai a escola e informa que sua filha está recebendo e-mails ameaçadores do aluno acusado pelos colegas.
22/03/08 - Aluno confessa para direção da escola que estava pensando em dar uma lição na menina que o rejeitou num baile.
03/04/08 - Aluno briga na porta da escola com o irmão da menina e corta o braça deste com uma faca.
No mesmo dia o aluno é suspenso por um dia.
05/04/08 - Mãe do aluno comparece a escola e afirma que já não sabe mais o que fazer com o filho.
No mesmo dia a diretora informa aos professores que o aluno já foi transferido de duas outras escolas. Na última vez por ter sido ameaçado de morte pelo pai de uma aluna que ele tentou molestar no pátio da escola.
10/04/08 - Diretora convoca o CEC e os pais do aluno para discutir o problema. É consenso geral de que o aluno deve ser transferido novamente, a escola fica numa área de risco e alguns pais já falam em "dar uma lição" no aluno.
11/04/08 - Pais do aluno não aceitam pedido de transferência e acionam conselho tutelar.
14/04/08 - Aluno leva uma arma para a escola e tenta atirar no professor. Sendo impedido pelos colegas.
18/04/08 - Manifestações de pais pede a saída do aluno. Os pais do menino não concordam.
Moral da história:desde Abril até esta data a SME vem tentando sem sucesso transferir o aluno para outra escola. O aluno não tem asistido as aulas pq pais e demais alunos não permitem seu ingresso na escola. O professor de Geografia que era muito querido por todos pediu transferência a escola, 3 turmas ficaram sem aula de Geografia até a semana passada.
O clima dentro da escola está péssimo, pois até p traficante do bairro quer a cabeça do menino(16 anos).
Quem é o mais tranqueiro nesta história?
Concordo com o anônimo ai de cima que diz que nem todos são bonzinhos e que as soluções vão aparecer quando a gente encarar este problemas sem maniqueísmos.

Um beijo na Giulia

Danielle
Anônimo disse…
Pois é...
Nunca vi um caso de aluno transferido compulsoriamente que se desse bem.Esse dai já sofreu essa violência por duas vezes.
A escola que recebe o aluno já se encarrega de colocar nas costas dele tudo de ruim que acontece nessa escola
Para opinar melhor eu precisaria ver a versão do aluno.Quase sempre é assim, nesse caso voces da escola colocaram na cabeça dos pais que ele é um estuprador em potencial e ele está desgraçado mesmo
Nessa versao da escola eu já avalio que essa estoria está mal contada e poderia ter acabado bem
Era só o professor de Geografia, ao invez de dedurar o aluno, conversasse com ele, dissesse de homem para homem que ser rejeitado por uma mulher é coisa que acontece e que a escola está cheia de meninas bonitas e que poderiam faze-lo esquecer a garota que o rejeitou.
Preferem demonizar o aluno e é mais fácil mesmo.
Já li em comunidade do orkut um professor dizendo que uma maneira fácil de se livrar de aluno era colocar droga na mochila dele e chamar a policia
Essa escola já está mais refinada na maldade.Espalham que o aluno é um estuprador em potencial
O professor de Geografia que mudou de escola,com certeza não vai fazer falta nenhuma para essa escola.
Anônimo disse…
Os casos de professores tranqueiras que eu divulgo tem nome endereço e nome da escola
Para completar, professora anônonima
Se a escola fez a divulgação completa que o aluno é estuprador, é posssivel mesmo que ele com 16 anos esteja correndo risco de vida, e pode até morrer na mão de algum traficante.
por isso é que eu não jogo a toalha
vocês são crueis desumanas e insensatas, pra voces a vida de um aluno não vale nada.
Anônimo disse…
Giulia,

Não sei quem é a Sra. Cremilda (e nem quero saber) Mas vc já me conhece e sabe o que eu penso. Não sou anônima tb pois sempre assino meus comentários. Quanto ao pobre infeliz do aluno (eu realmente tenho pena dele) teve direito a contar sua versão sim. E o fêz com todas as letras para o horror dos pais( que o acompanharam na conversa com a direção) que não sabiam dos detalhes.
Também não teve seu nome divulgado (eu não fiz no meu comentário em respeito a ele). Quanto ao
professor de Geografia tb é pai, tem dois filhos para criar e tem o direito de não querer levar um tiro no ponto do ônibus (promessa do menino indefeso).
Com relação a reação da comunidade, leia nos jornais cariocas como funcionam as leis dos traficantes nas comunidades dominadas pelo tráfico. Para eles não tem ECA, juizado e nem justiça. Só a deles. Principalmente meninos com o comportamento deste são mortos diariamente. Não fomos nós que "espalhamos" pela comunidade que o menino é um estuprador em potencial, foram os próprios pais que estão preocupados com suas filhas.
Particularmente, eu acho que menino é apenas mais um bobo achando que vai ficar famoso bancando o bandidinho. Só que quem vive aqui (como eu, alguns colegas e a diretora) sabe que com certas coisas não se brinca. Esta senhora que respondeu ao meu comentário está enganada. Pode até ser bem intencionada, mas está enganada.
O menino cujo nome não foi revelado, pois o caso está sendo tratado sigilosamente pela SME (alguém ai em SP leu alguma coisa nos jornais?) não foi transferido em respeito a um pedido dos pais que não podem se mudar. A escola não pode se responsabilizar pelo comportamento da comunidade. Muito pelo contrário na maioria dos casos (este não é o único) nós ficamos de pés e mãos atados. A orientação da SME é a de evitar confrontos. E eu concordo.
Apoiar o aluno e a família dele mas não permitir que isto cause distúrbio e comoção na escola. Já não chegam as incursôes da polícia a qq hora do dia ou da noite?

um beijo Giulia

O meu nome é Danielle de Freitas, sou professora e moradora da comunidade conhecida por 60 que faz parte do conjunto de favelas do Morro do Alemão/RJ
Giulia disse…
Olá, Danielle, desculpe a ausência de alguns dias, devida a questões pessoais. É bom você saber quem é a Cremilda, sim. Ela não é nada do que possa parecer, assim como eu, que sou também odiada como "esculachadora" dos professores. Nós trabalhamos há pelo menos quinze anos na mesma "comunidade" de defensores de alunos da escola pública, que é pequena, pois infelizmente a sociedade brasileira ainda se lixa para a exclusão de crianças e jovens, que acabam lotando as casas/febens do Brasil inteiro. Parecemos pessoas mal humoradas ou rancorosas, mas não é nada disso. Somos mães de família normais, temos inclusive bastante senso de humor, mas não brincamos quando se trata do Brasil jogar no lixo sua maior riqueza: o material humano. Às vezes a gente se excede um pouco em palavras, mas isso é devido à indignação que sentimos quando percebemos que alguma das nossas lutas poderá não dar certo. Quando falo em luta, não é apenas uma questão de idéias: tanto eu quanto a Cremilda, bem como mais alguns membros da nossa "comunidade", não fazemos apenas um trabalho virtual, sentados no computador e "metendo o pau" no sistema. A gente costuma acompanhar pais e alunos nas Secretarias da Educação, no Conselho Tutelar, no Ministério Público, cada um de nós na cidade onde mora. E geralmente somos tratados como "encrenqueiros", para falar uma expressão menos dura, "trouble makers", rsrs.
Em alguns casos é uma luta inglória, mas em outros é uma grande satisfação, principalmente quando conseguimos reintegrar à escola um aluno discriminado ou perseguido.
Em nossa "comunidade", cujos membros na maioria dos casos se comunicam por e-mail ou pelo blog, não temos ninguém do Rio de Janeiro, que eu entendo ser um lugar diferente de todos onde a gente costuma atuar. Aliás, Danielle, agradeço muito a sua colaboração com tanta informação. Seria muito bom que o Brasil inteiro soubesse mais sobre essas comunidades sofridas dos morros. Acredito muito na informação como a maneira inicial de dar um pontapé na solução dos problemas. Certamente você é uma professora diferente da média, você tem a coragem de colocar aqui seu nome e sobrenome e não se ofende com nossas aparentes generalizações contra a classe docente. Não generalizamos, não!!! A gente tem o maior respeito pelos bons professores - e eles sabem disto!
Quanto ao caso que você expõe, ele é muito parecido com outro que tivemos aqui em São Paulo e que me motivou a escrever o conto "O estuprador", que você pode ler clicando na barra lateral, entre os nossos sites. Gostaria muito que você lesse o conto e depois poderíamos continuar este bate-bola.
Mas principalmente gostaria de ter certeza de que você continua perfeitamente à vontade aqui no EducaFórum, que não é um lugar hostil ao profissional da educação, mas um espaço onde recebemos muitas denúncias de alunos expulsos e excluídos. Cada vez que chega uma delas, a vontade é de chorar! Mas damos a volta por cima, metemos a mão na massa e corremos atrás do prejuízo, com toda a energia que possuímos. Talvez por isso fique essa impressão de sermos pessoas agressivas e mal humoradas...
Um abraço para você, Danielle, para a Cremilda e para todas as mães que nos lêem aqui!!!
Anônimo disse…
Outro para todas vocêss mães do Educaforum, a escola seria bem melhor com mães como vocês atuando dentro da escola.
Feliz Dia das Mães

Danielle
Anônimo disse…
Escrevi para essa "professora"(sic) Jussara lá no blog da Cremilda, e como ela postou aqui também, repito a minha resposta a ela.
Jussara, por que não larga o magistério? Imagino o mal que deve fazer aos alunos. Percebe-se que não tem a mínima vocação e de educadora passa longe. Já que o salário é tão ruim não vai lhe fazer diferença, vai? Ou faz? Pela sua declaração, você só dá aula pelo salário, então entra em contradição: significa que vale todo o "sacrifício", não é mesmo? Ainda mais uma professora que escreve "Sou professora de História a mais de 5 anos"... Putz, com este português, dificilmente seria aceita em outro emprego que não seja público, onde grassa a incompetência e vocês não são cobradas, nem fiscalizadas.
NOTA: Detesto ficar policiando português dos outros e acho mesmo que escrever fora da língua culta é direito do povo e o importante é o recado que se passa. Mas quando se trata de professores contando marra em cima dos alunos, aí é demais, têm ao menos de saber o básico da língua portuguesa.
Anônimo disse…
Eu também acho ruim ficar policiando erros de português, mas como alguns professores que visitam esse blog diz: "exemplo vem de casa...que são os pais que devem ensinar valores morais básicos aos seus filhos...", eu acho que tbm vem da escola. Um professor não pode escrever de qualquer jeito, é sua obrigação saber escrever corretamente.
Coitada das crianças que tem por professora uma pessoa que nem sabe a diferença entre "a" e "há".
Unknown disse…
Por que vocês não adotam esses santinhos e os levam para as suas casas?
Unknown disse…
Celso Furlan virou secretário da educação? Não.

Os alunos vândalos e seus pais estão sendo processados? Não.

Vocês querem se fazer de vítimas, mas estão de mãos dadas com quem destruiu a educação brasileira...

E, agora, querem culpar os professores, para que os verdaeiros culpados saiam impunes...

Vale a pena se vender por um punhado de dinheiro?
Anônimo disse…
Cremilda fica do lado do aluno tranqueira porque é que rende mais dinheiro para ela...
Anônimo disse…
Sou professor de química. Vocês defendem alunos ou escórias? Aluno bom é aquele que procura estudar e se informar. Esse aluno vocês não defendem. Este aluno é ameaçado pelos maus alunos(marginais), que vão muitas vezes drogados para escola, dispostos a roubar. A escola é lugar de quem quer aprender. Muitos dos marginais que vocês defendem vão apenas para a escola com intuito de fazer o mau. Depredar a escola, agredir os colegas e traficar drogas. Eu lhes pergunto. Isto é comportamento de aluno??
Aluno é responsabilidade da escola.
Marginal, drogado, ladrão que só vai a escola para fazer o mau. Não merece um professor, mais sim polícia e muitos anos de cadeia.
Unknown disse…
Dar aula em escola pública, e principalmente em periferias, é saber que o problemas da área também invadirão a escola? Por que ela seria um oásis? Esta separação entre o aluno bom e o perverso é que é realmente perversa, em toda sala de aula há algum tipo de encrenqueiro.

É óbvio que se trata de uma enorme aberração qualquer tipo de violência, seja por parte do aluno, seja por parte de professor/diretor.

Em pelo menos uma coisa, a Cremilda estava certa: alguém foi falar com o aluno acusado? O que ele fez de tão grave que não pôde nem ser ouvido a ponto de pensar em dar-lhe uma segunda chance?

O que me parece é que temos nas escolas profissionais tão desvalorizados e tão brutalizados que reagem de modo muito violento com alunos que já vêm de um contesto ainda mais feroz. Chamar o camburão, o caveirão, seja lá o que for, resolve muito pouco. Onde estão os interessados em desenvolver uma nova relação entre profissionais da escola, Estado e comunidade (pais e alunos incluídos)?

O que se deve fazer na escola é tentar construir um ambiente que se manifeste de forma contundente ao universo que jovem e criança vivem. Claro, isso é a coisa mais díficil que existe, mas é exatamente essa a tarefa do professor atualmente.
Senhores e senhoras, é por isso que se continuarmos a compactuar com a tese de que aulas são transmissões de conteúdos (olha o ensino a distância ai pertinho!), nunca venceremos estes problemas.

PS: Não sou professor (ainda), mas por favor me poupem de argumentos ad hominen.
rita de cassia pimenta disse…
É meu filho foi expulso na época ,mas como os governantes é quem manda na cidade e na justiça ...acabou em pizza !!
Giulia disse…
Que tristeza, tanto ódio contra nossas crianças e jovens! Rita, não desista, procure o Conselho tutelar!!