O EducaFórum parte do princípio de que tudo, na escola, é questão pedagógica.
No dia 08/10/07, um grupo de mães e alunos da rede municipal de São Paulo foi procurar o Secretário da Educação, após ouvir em um programa de rádio que ele estaria disposto a dialogar com eles. Foram atendidos por uma assessora, que ouviu seus relatos de abusos e irregularidades e lhes prometeu uma escola melhor. De lá para cá, a vida dessas mães e alunos virou um inferno: perseguições, represálias, humilhações, uma “apuração” que nem ao menos consultou os registros do livro de ocorrências da escola e, finalmente, um processo... da escola contra as mães, que nada fizeram, além de seguir estritamente o ECA, ao denunciar crimes da escola contra seus próprios filhos.
O resumo de tudo isso é extremamente grave: essa escola pública, que em nada difere das demais (poucas!) onde alguns pais têm a coragem de denunciar desmandos e abusos, contraria todo e qualquer procedimento minimamente pedagógico. Ela é uma escola que DEforma cidadãos.
Leia o documento que acabamos de encaminhar à SME.
E d u c a F ó r u m
Leia o documento que acabamos de encaminhar à SME.
E d u c a F ó r u m
Sr. Alexandre Alves Schneider
Secretário da Educação do Município de São Paulo
claudiaoliveira@prefeitura.sp.gov.br
Secretário da Educação do Município de São Paulo
claudiaoliveira@prefeitura.sp.gov.br
Cópia Sr. Waldecir Navarrete Pelissoni
Chefe de Gabinete
wpelissoni@prefeitura.sp.gov.br
Cópia para Sra. Hatsue Ito
Coordenadora de Ensino de S. Mateus
smecesaomateusadm@prefeitura.sp.gov.br
Ref. EMEF Imperatriz Dona Amélia – Escola processa mães de alunos
Sr. Secretário,
No dia 8 de outubro do ano passado estivemos em seu gabinete, acompanhando algumas mães de alunos e seus filhos que gostariam de ter falado pessoalmente com V.Sa., a fim de relatar casos de violência física e psicológica da EMEF Imperatriz Dona Amélia contra alunos, além de graves irregularidades que ocorriam na escola. Essa visita foi incentivada por uma entrevista que V.Sa. deu na época a uma emissora de rádio, dizendo-se aberto a ouvir os pais e alunos. Aquelas mães e as crianças foram atendidas em um saguão por sua secretária Cláudia Oliveira, que ouviu seu relato e prometeu às crianças que a escola iria melhorar.
De lá para cá iniciou uma série de perseguições e represálias contra essas mães e seus filhos, relatadas em diversos documentos que lhe encaminhamos nos meses seguintes, conforme anexos. No último documento, datado de 28/03/08, as mães pediram novamente uma reunião com V.Sa., em sala fechada, a fim de poderem finalmente relatar a gravidade da situação. Essa reunião não foi concedida e nem mesmo foi dada qualquer satisfação às mães. Até o acesso ao resultado da apuração preliminar, efetuada para verificar as denúncias, lhes foi negado.
Na semana passada, três mães foram intimadas pela escrivã Sandra a comparecer à 69ª Delegacia, Av. Arquiteto Vila Nova Artigas, 720 – Cj. Teotônio Vilela) – Tel. 2704-5085, conforme inquérito nº 634/08, a partir de uma denúncia da EMEF Imperatriz Dona Amélia.
Cópia para Sra. Hatsue Ito
Coordenadora de Ensino de S. Mateus
smecesaomateusadm@prefeitura.sp.gov.br
Ref. EMEF Imperatriz Dona Amélia – Escola processa mães de alunos
Sr. Secretário,
No dia 8 de outubro do ano passado estivemos em seu gabinete, acompanhando algumas mães de alunos e seus filhos que gostariam de ter falado pessoalmente com V.Sa., a fim de relatar casos de violência física e psicológica da EMEF Imperatriz Dona Amélia contra alunos, além de graves irregularidades que ocorriam na escola. Essa visita foi incentivada por uma entrevista que V.Sa. deu na época a uma emissora de rádio, dizendo-se aberto a ouvir os pais e alunos. Aquelas mães e as crianças foram atendidas em um saguão por sua secretária Cláudia Oliveira, que ouviu seu relato e prometeu às crianças que a escola iria melhorar.
De lá para cá iniciou uma série de perseguições e represálias contra essas mães e seus filhos, relatadas em diversos documentos que lhe encaminhamos nos meses seguintes, conforme anexos. No último documento, datado de 28/03/08, as mães pediram novamente uma reunião com V.Sa., em sala fechada, a fim de poderem finalmente relatar a gravidade da situação. Essa reunião não foi concedida e nem mesmo foi dada qualquer satisfação às mães. Até o acesso ao resultado da apuração preliminar, efetuada para verificar as denúncias, lhes foi negado.
Na semana passada, três mães foram intimadas pela escrivã Sandra a comparecer à 69ª Delegacia, Av. Arquiteto Vila Nova Artigas, 720 – Cj. Teotônio Vilela) – Tel. 2704-5085, conforme inquérito nº 634/08, a partir de uma denúncia da EMEF Imperatriz Dona Amélia.
Sr. Secretário, os graves fatos denunciados pelas mães que estão sendo incriminadas pela escola não foram sequer investigados, apesar de estarem fartamente documentados nos livros de ocorrências e de atas do Conselho de Escola da EMEF. Isso tem uma explicação, devido à ineficiência das apurações preliminares realizadas por colegas de profissão dos professores e diretores de escola que cometem abusos e irregularidades. Mas, o fato da escola processar os denunciantes, isso já é o cúmulo do absurdo!
Tão logo soubemos da intimação, tentamos falar com algum responsável pela SME, mas não fomos atendidos nem pela sua secretária, Cláudia Oliveira, nem pelo seu Chefe de Gabinete, Waldecir Pelissoni. A Profª Marisa disse que entraria em contato com a Coordenadoria de São Mateus e checaria no departamento jurídico o que estaria ocorrendo. Ela ficou de nos dar uma resposta até quarta-feira passada, dia 10/12, porém não entrou em contato e no dia 12/12 tentamos novamente falar com algum responsável pela SME, mas não conseguimos.
Sr. Secretário, pedimos que seja verificado imediatamente o que está ocorrendo, pois entendemos que o papel da escola é atender os alunos e seus pais, não processá-los!
Entendemos também que V.Sa. tem obrigação moral de atender pessoalmente esses alunos que, no dia 8/10/07, ouviram de sua secretária a promessa de que sua escola iria melhorar, quando o resultado de sua visita lhes trouxe apenas perseguições, constrangimentos e humilhações. Sr. Secretário, toda atitude tomada por uma escola tem um efeito pedagógico, ou, ao contrário, extremamente antipedagógico. A decisão de processar mães de alunos que nada fizeram, a não ser seguir estritamente o ECA, ao denunciar abusos e desmandos por parte da própria escola, é um ato de autoritarismo extremo que não pode obter seu aval!
Tão logo soubemos da intimação, tentamos falar com algum responsável pela SME, mas não fomos atendidos nem pela sua secretária, Cláudia Oliveira, nem pelo seu Chefe de Gabinete, Waldecir Pelissoni. A Profª Marisa disse que entraria em contato com a Coordenadoria de São Mateus e checaria no departamento jurídico o que estaria ocorrendo. Ela ficou de nos dar uma resposta até quarta-feira passada, dia 10/12, porém não entrou em contato e no dia 12/12 tentamos novamente falar com algum responsável pela SME, mas não conseguimos.
Sr. Secretário, pedimos que seja verificado imediatamente o que está ocorrendo, pois entendemos que o papel da escola é atender os alunos e seus pais, não processá-los!
Entendemos também que V.Sa. tem obrigação moral de atender pessoalmente esses alunos que, no dia 8/10/07, ouviram de sua secretária a promessa de que sua escola iria melhorar, quando o resultado de sua visita lhes trouxe apenas perseguições, constrangimentos e humilhações. Sr. Secretário, toda atitude tomada por uma escola tem um efeito pedagógico, ou, ao contrário, extremamente antipedagógico. A decisão de processar mães de alunos que nada fizeram, a não ser seguir estritamente o ECA, ao denunciar abusos e desmandos por parte da própria escola, é um ato de autoritarismo extremo que não pode obter seu aval!
Comentários
Ou será que ainda estamos nela?
A escola pública vive a Democradura
Muito democrático para as professoras e muita ditadura para os pais e alunos.
ESTÁ NA HORA DE VARRER DEBAIXO DESSE TAPETE.
Vamos aguardar... e ver...
Aguarde e verá!
Nem td q parece, é!
rsrs