Mais uma verdadeira educadora

Recebemos a mensagem copiada abaixo da professora mineira Fernanda Rodrigues, uma verdadeira educadora, como POUCAS QUE EXISTEM NESTE PAÍS. Tudo o que ela relata mostra, mais uma vez, que A GRANDE MAIORIA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO NO BRASIL, incluindo diretores, supervisores e dirigentes de ensino, não passa da mediocridade, para não usar um substantivo mais forte, o que seria imediatamente rebatido pelos sindicalistas que mandam e desmandam na classe docente e permitem a continuidade do marasmo em que se encontra nosso sistema educacional.

Professora Fernanda, receba toda a nossa solidariedade! Infelizmente não podemos ajudar em nada, a não ser divulgando sua mensagem, que provavelmente nem será lida até o fim por "autoridades" educacionais preguiçosas e corruptas, como muitas que visitam este espaço, com o único objetivo de saber se tivemos a ousadia de publicar seus nomes e assim nos ameaçarem com processo criminal de injúria e difamação...

Somente educadores como você podem fazer a diferença neste país que odeia suas crianças e adolescentes. Infelizmente, o Brasil não está preparado para apoiar profissionais como você. A mídia só valoriza a mediocridade, as "pobres professorinhas" que correriam "risco de vida" ao lidar com o "aluno bandido". Mas acreditamos no futuro e na verdade, que um dia certamente prevalecerá.

Se lhe servir de consolo, nós do EducaFórum também somos taxados de encrenqueiros, bagunceiros, desqualificados. Esses são nossos "troféus"...

E se isso também servir de consolo (para nós é muito, muito triste...), saiba que o Brasil inteiro é como Santa Luzia. O sistema educacional não suporta os bons profissionais QUE SE COLOCAM AO LADO DO ALUNO. Os únicos bons profissionais tolerados são aqueles que sabem ensinar o conteúdo. Mas aqueles que defendem o aluno, que o valorizam, que aprendem com ele e OUSAM declarar sua posição, são perseguidos como você.
Um grande abraço e conte sempre conosco!
Em nossa região (Santa Luzia) as relações são muito difíceis, há uma cultura de patriarcado, uma cidade “sem lei”. A disputa política se estende ao ambiente escolar e as diretoras costumam perseguir profissionais que se destacam, por medo de perderem o poder. Sempre trabalhei com turmas mais “difíceis”, chamadas de “restolho” e “lixo” (era assim que alguns colegas se referiam aos alunos com dificuldade de aprendizagem
Quando tomei posse em meu cargo, 2006 passei por muitas dificuldades, pois percebi que o respeito ao alunado – suas opiniões, direitos e necessidades reais- jamais foi consolidado. Fiz denúncias sobre os abusos de poder na E.E. Tancredo de Almeida Neves pela direção (vices que impediam a entrada de alguns alunos do noturno, reprovações em massa sem direito às recuperações), mas de nada valeram. Não bastasse a total falta de estrutura (duas das minhas três turmas não tinham livro didático, as carteiras estavam quebradas, quadro negro esburacado, falta de segurança....) , falta também estrutura pedagógica e por questionar essa situação tenho sido perseguida pelos dirigentes.
Ao iniciar meus trabalhos nas escolas criei muitas formas de lecionar (jogos didáticos, dinâmicas e etc) e criei um forte laço de educadora amiga com meus alunos. Nossas trocas de experiência me ensinaram a valorizar ainda mais meu alunado e nosso convívio tem sido a minha única alegria - e a que realmente importa – sendo nosso trabalho conjunto e com frutos visíveis, comecei a incomodar “o comando direto”, a chefia imediata.
Quando eu estava em período probatório fui ameaçada por uma vice diretora gritou comigo no corredor da escola, na frente de meus alunos e posteriormente pediu-me que eu “tomasse cuidado com o que dizia, pois estava em período probatório”.
Desde a minha reclamação na superintendência passei a ser ainda mais perseguida, fui coagida, sofri retaliações torpes. Pedi transferência para outra escola da região e em três meses de convívio, o inferno recomeçou. Por várias vezes tentei conversar com a diretora que nunca cumpria o combinado e retaliava toda e qualquer tentativa de melhoria no ensino. Promovi palestras na escola: poetas, psicólogos, profissionais da saúde; as palestras tratavam de assuntos como consciência negra, sexualidade e doenças sexualmente transmissíveis. Promovi visitas à UFMG e Parque Ecológico. Implementei projetos de leitura e escrita que envolveram a escola toda. Os alunos passaram a gostar de ler e escrever e a lista de alunos desistentes foi diminuindo consideravelmente.
Enquanto eu lutava para melhorar a auto-estima de meus alunos, a direção, a supervisora e alguns professores tentavam destruir com suas críticas e ações autoritárias. Fiz denúncias contra a supervisora da escola, pois ela estava agredindo os alunos (física e psicologicamente). Dentre os absurdos que a tal supervisora praticava temos a discriminação (a filhos de pais separados e alunos com dificuldades de aprendizagem), e o hábito de chamar a patrulha escolar para levar as crianças em casa, como se fossem criminosos, por qualquer indisciplina ou mesmo uma briga entre coleguinhas. Tinha testemunhas e provas e a Secretaria de Educação nem quis ver, aceitaram a versão da diretora que desmentiu tudo e ainda organizou um julgamento contra mim, sem a minha presença; entre outras coisas fui acusada de incentivar uso de bebida alcoólica e ensinar ‘coisas erradas nas aulas’. Houve ainda reunião no dia 05 de novembro de 2008, às 19 horas, feita na E.E.Afonsino Altivo Diniz com a presença do colegiado da escola, direção, alguns professores, pais e alunos; a reunião seguiu com duras acusações e difamações contra as professoras Fernanda e Adriana, no entanto as professoras citadas não foram convocadas para tal reunião. Os pais pediram providências urgentes e questionaram a ausência das professoras. A professora Fernanda não teve amplo direito de defesa, não pôde apresentar suas provas e testemunhas. Não tive chance de defesa. Me transferiram para uma escola tão distante que são necessárias quatro conduções por dia o que consumiria quase metade do meu salário liquido. Estou deprimida e em tratamento médico. Para completar meus problemas meu pai está doente, e estou na fase final de minha dissertação de mestrado. Com tantos problemas não consigo produzir e temo perder o prazo, que já foi prorrogado, e acabar sendo jubilada. As autoridades não se importam com nada, afinal destruir uma pessoa com humilhações constantes não é agressão.
Segundo Martha Medeiros “É fácil deixar uma pessoa emocionalmente em frangalhos.
É só mirar no peito e atirar com palavras.
Deixar uma pessoa emocionalmente em frangalhos não é passível de condenação.
Não é crime, não deixa marcas de sangue no tapete.
Mira-se no peito, atira-se com palavras, e os estilhaços caem para dentro. Por isso, preferimos a agressão verbal, que, apesar de também machucar, ao menos mantém a ordem.”
Por isso, abuso de poder, assédio moral e todos os absurdo que fui obrigada a ouvir não são nada. Quem tem o poder pode tudo, podem pisar na gente como se fóssemos baratas, pois nada acontece.
Me sinto injustiçada, humilhada, perseguida e sem direitos. A secretaria não se envolve nas decisões da superintendente, mas esta está sendo injusta. Por favor, me ouçam, investiguem. Não tenho nada a esconder, nem a mentir. Não temo a justiça, tenho provas da minha inocência e do assédio moral que tenho sofrido.
Já registrei os acontecimentos na Ouvidoria Geral do Estado de Minas Gerais, na SEE- MG pelo site (protocolo nº 2009002377) e no Ministério Público. Enviei ainda à mídia. Preciso de Ajuda, de Justiça. O sindicato entrou com um pedido de anulação desta transferência indevida, mas a justiça é morosa demais e não tenho advogado que se interesse por meu caso, afinal sou uma ‘morta de fome’, não tenho bens e em breve nem meu salário de fome terei. Que profissional quer ajudar, eles querem é dinheiro e isso eu não tenho. A defensoria pública é muito disputada e a prioridade é para outros tipos de caso. A secretaria de educação quer abafar o caso e está agindo para isso. Voltamos a ditadura e como diz Marx “a história se repete”. Sou só mais uma. Quero acrescentar ainda, talvez seja até um desabafo, que o estado não valoriza os bons funcionários que tem e isso é um desperdício. Um país não tem progresso sem educação. Quantas vezes ouvi, inclusive da inspetora (em 2006), que meu “mestrado não vale nada para o Estado”, “você está no lugar errado”, como posso me conformar com essa realidade que me abate: luto todos os dias por uma educação de qualidade para crianças carentes e pobres - como fui – e só por isso estudo; Toda a minha vida estudei em escolas públicas estaduais de Minas o ensino sempre foi de médio a péssimo, fiz graduação em uma universidade federal e hoje curso um mestrado (stricto sensu) e tenho que me conformar que tudo não valeu nada? Jamais recebi incentivo algum da Secretaria de Educação de Minas Gerais, nem sequer me ausentar para participar dos congressos pude. Quero encerrar registrando que eu jamais desisto e que um dia todos vão - mais que querer - acreditar que vale a pena; estou educando meus alunos para mudarem essa mentalidade e serem a diferença.
Estou sendo perseguida pela cúpula que teme perder o poder, mas afirmo que o único poder e posto que me interessam são o amor de meus alunos, seu verdadeiro aprimoramento e minha carreira de professora-educadora.

Por favor, me ajudem.

Comentários

Anônimo disse…
Gente, muito obrigada pela força. Ao contrário do que disseram, essa força é muito importante para mim e a ajuda de vocês vale muito. Deus os abençõe por toda a luz que vocês espalham.
Muito obrigada mesmo.
Abraços,
Nanda
Anônimo disse…
ESQUEMA DE MUITA DROGA E CORRUPÇAO DENTRO DAS ESCOLAS DE ARARAQUARA E REGIÃO.
quinta-feira, 19 de março de 2009 Piora avaliação de escolas estaduais 60% das escolas da cidade perderam pontuação em relação a 2007; Estado avalia dados como positivos A segunda edição do Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo (Idesp) mostra que as escolas de Araraquara regrediram entre 2007 e 2008. As pontuações de 27 unidades da rede estadual foram divulgadas, ontem, pela Secretaria de Estado de Educação e mostram também que mais da metade das instituições está longe da meta de qualidade estipulada pelo Governo.

Neste ano, a queda foi puxada pelo Ensino Fundamental. Das 13 escolas que atendem da 1a a 4a séries, 61,5% não atingiram a meta mínima estipulada para o ano, que variava de acordo com o desempenho obtido em cada unidade em 2007. O objetivo é que as escolas nesta fase atinjam média 7, mas o desempenho municipal ficou em 4,28, levemente menor que o obtido em 2007 que foi de 4,35.

Na faixa da 5a a 8a séries, a nota dos estudantes também caiu passando de 3,20 para 3,08, quase metade da meta almejada que deve ser 6. Nesta etapa, 85,7% das 14 unidades que oferecerem ensino nesta etapa não atingiram a nota mínima pedida para este ano. Ao invés disso, recuaram da nota conseguida no período anterior.

O Ensino Médio foi o único a reagir, mas continua sendo a fase mais crítica: pulou de decepcionantes 1,52 para 1,61, o correspondente a um quinto da nota pretendida que é 5. No entanto, foi a etapa de ensino que mais atingiu a média estipulada para 2008 - 54,5% das 11 unidades avaliadas.

Estado

Os dados apresentados pela cidade, seguem a média estadual. Segundo o levantamento, 40,5% das escolas com o ciclo de 1a a 4a conseguiram as metas do Governo de São Paulo. Entre 5a e 8a séries o percentual ficou em 44,8%. No ano passado, apenas sete das 5.183 escolas avaliadas tiveram qualidade de ensino equivalente a países desenvolvidos, como a Finlândia.

Apesar de as escolas estarem longe do objetivo almejado, a Secretaria de Estado da Educação comemora os resultados deste ano. O órgão considera que, mesmo não tendo chegado ao desempenho estipulado, ao menos 80,8% das escolas estaduais evoluíram. a Secretaria, o índice não deve ser usado como parâmetro de competição e sim como base para melhorar a qualidade do ensino público estadual. “O número de escolas que atingiram metas é animador. Há muito trabalho a ser feito, ainda temos um longo caminho para chegarmos a níveis de educação dos países mais evoluídos do mundo. Mas São Paulo mostra que está no caminho certo, que os projetos para melhorar a aprendizagem vêm dando resultado”, afirma Maria Helena Guimarães de Castro, secretária de Estado da Educação. Ela destaca ainda a importância da participação dos educadores, para o desenvolvimento da educação.
Apenas quatro escolas se destacam; notas do Narciso caem pela metade

A EE Antônio de Oliveira Bueno teve 5,95 quando a meta era de 4,59; a Antônio Joaquim de Carvalho ficou com 5,65 próximo dos 6,18 esperados para este ano; a Antônio Lourenço Correa atingiu 5,65 acima dos 5,46; e, a Geraldo Honorato Sachs com 5,44 ante aos 4,48 estipulados, foram as escolas que mais se destacaram na cidade.

Elas fazem parte de um seleto grupo 11 de unidades que ultrapassaram em até 20% a meta indicada pela Secretaria de Educação, em ao menos um dos ciclos de ensino da rede. Em contrapartida, escolas como a Narciso da Silva César foi a que mais reduziu a pontuação no Idesp, entre 2007 e 2008. Um dos destaques no ano passado, a média da 1a a 4a séries foi de 2,75 ante a 4,21 obtidos no período anterior, queda de 35%. Com o resultado a escola ficou longe da meta para este ano que era de 4,34. No Ensino Médio, a escola João Batista de Oliveira (JBO) foi a que teve maior evolução passou de 1,01 para 1,89.

E como fica Sandra rossato e os supervisores de ensino corruptos que destruiram a educasção de Araraquara porque só pensaram nos ultimos 10 anos roubar e desviar o dinheiro das escolas e ficarem milionarios??? que estratégia foi essa tão maligna que destruiu a rede publica de ensino de Araraquara.
chega de corrupção.
Os supervisores de ensino eram aliados e ainda são.
Pensem nisso e façam alguma coisa reaja Serra, isso é a uma vergonha.
E a Silvana Corbi diretora da escola Victor Lacorte que está por acordo politico do Eduardo Boschiero e do Deputado Massafera.
É de conhecimento de toda a cidade que essa Senhora é a maior traficante de drogas de Araraquara e região e dentro do Victor (escola) ela faz doação d edrogas para ter apoio dos alunos.
E ai Serra vai continuar com uma diretora traficante dentro da escola essa diretora é perigosa.
E é a chefe do maior esquema de droga de Araraquara e região.
Por isso que as escolas de Araraquara vão muito bem no idesp.
Sonia.
Anônimo disse…
E A SITUAÇÃO DE ARARAQUARA QUE ENVOLVE CRIMES DE CORRUPÇÃO MILIONÁRIOS, DESVIOS DE VERBAS ESTADUAIS E FEDERAIS, CRIMES DE DROGAS DENTRO DAS ESCOLAS, SUPERVISORES E DIRETORES DE ESCOLAS SÃO ALIADOS E COMPARSAS DE SANDRA MARIA DE CAMARGO ROSSATO A GRANDE LIDER DO BANDO DA DIRETORIA DE ENSINO DE ARARAQUARA DE UM ARDILOSP ESQUEMA QUE PERDUROU POR 10 LONGOS ANOS E A CERTEZA DA IMPUNIDADE PORQUE ESTA DIRETORIA FOI DENUNCIADA EM 2005 E ATÉ AGORA NADA ACONTECEU E TABOÃO DA SERRA QUE FOI EM 2007 JÁ ESTA SENDO CITADA, SERÁ QUE ESSA TURMA TEM PACTO COM O DEMONIO???Glauco e a situação do Crime de Corrupção de Araraquara e Região que muito mais milionário do que este de da diretoria de ensino de Taboão da Serra como fica? Sandra Rossato e seus comparsas tem proteção de gente muito mais mafiosa do que ela porque até agora nada acontreceu com ela e seus supervisores de ensino, os diretores comprovadamente corruptos, que por mais de 10 anos roubaram não só verba adiantamento, mas verbas do MEC, FEDERAL, FDE E OUTROS A MULHER É PODEROSA E TEM PACTO COM O DEMO, SÓ PODE SER ISSO.
E ARARAQUARA NA LAMA MAIS PROFUNDA LAMA DA CORRUPÇÃO, GANANCIA, DROGAS, E ESQUEMAS MILIONÁRIOS DE DESVIOS DE VERBAS PUBLICAS ESTADUAIS E FEDERAIS.
E O MELHOR PARA ELES A IMPUNIDADE É CERTA.
Citação
A Procuradora do Estado, Dra. Ana Paula Zomer Sica, em
exercício na Coordenadoria de Procedimentos Disciplinares da
Procuradoria Geral do Estado, FAZ SABER a ROSANA MONTEIRO
DE SOUZA, RG 21.419.351, Oficial Administrativo, SQC-IIQSE,
no exercício das funções de Chefe da Seção de Finanças -
DER - Taboão da Serra, que contra ela foi instaurado processo
administrativo disciplinar por procedimento irregular de natureza
grave nº 007/2007-CPD-PGE,teria praticado as seguintes
irregularidades:
I) Deixou de verificar recursos das contas adiantamentos,
permitindo a inexistência de comprovantes de despesas referentes
aos saques dos mesmos, bem como deixou de providenciar
o ressarcimento daqueles ao erário, pelos seguintes funcionários:
a- Regina Márcia Anderson, no valor de R$ 40.737,50 (quarenta
mil, setecentos e trinta e sete reais e cinqüenta centavos);
b- Marili Parrillo da Silva Vieira, no valor de R$ 92.360,00
(noventa e dois mil, trezentos e sessenta reais);
c- Maria Inês Bassoni Quinalha, no valor de R$ 100.121,00
(cem mil, cento e vinte e um reais);
d- Renato do Prado, no valor de R$ 19.947,73 (dezenove
mil, novecentos e quarenta e sete reais e setenta e três centavos),
totalizando R$ 253.166,23 (duzentos e cinqüenta e três
mil, cento e sessenta e seis reais e vinte e três centavos)
(fls.07/09 e 91/92).
II) Deixou de verificar os processos de prestações de contas
de adiantamentos, permitindo a comprovação parcial de despesas
nos mesmos, restando os valores abaixo sem comprovação
pelos seguintes funcionários:
a- Regina Márcia Anderson, no valor de R$ 35.587,39 (trinta
e cinco mil, quinhentos e oitenta e sete reais e trinta e nove
centavos);
b- Marili Parrillo da Silva Vieira, no valor de R$ 150.365,45
(cento e cinqüenta mil, trezentos e sessenta e cinco reais e quarenta
e cinco centavos);
c- Maria Inês Bassoni Quinalha, no valor de R$ 114.071,64
(cento e quatorze mil, setenta e um reais e sessenta e quatro
centavos);
Renato Prado, no valor de R$ 68.685,51 (sessenta e oito
mil, seiscentos e oitenta e cinco reais e cinqüenta e um centavos),
totalizando R$ 368.709,99 (trezentos e sessenta e oito
mil, setecentos e nove reais e noventa e nove centavos).
Deixou, ainda, de providenciar o ressarcimento desses
valores ao erário (fls.09/14 e 92).
III) Praticou irregularidades na baixa de responsabilidade
de adiantamentos concedidos, na medida em que a mesma foi
realizada sem a correta formalização, com vários empenhos em
aberto, conforme descritos no quadro 009 de fls 15 dos autos.
IV) Deixou de providenciar o recolhimento de saldos de
adiantamentos não utilizados, quais sejam:
a- Rosana Becher Garcia Grispa, conta corrente nº 13-
00114-8- Ag. 0848-6 do Banco Nossa Caixa, saldo de R$
215,65 (duzentos e quinze reais e sessenta e cinco reais);
b- Maria Inês Bassoni Quinalha, conta corrente nº 13-
150177-2- Ag. 0848-6 do Banco Nossa Caixa, saldo de R$ 5,28
(cinco reais e vinte e oito centavos) (fls.15, 92/93).
V) Permitiu que todos os pagamentos para a utilização das
verbas de adiantamentos fossem realizados em dinheiro ou
cheques, tendo deixado de implementar a utilização de cartão
eletrônico (fls.16 e 93).
VI) Deixou que quase a totalidade dos Processos de
Prestação de Contas da Diretoria de Ensino fossem realizados
sem os respectivos extratos bancários (fls.16 e 93).
VII) Deixou que permanecessem pendentes de regularização
saldos contábeis, originados em adiantamentos no montante
de R$ 15.544,95 (quinze mil, quinhentos e quarenta e
quatro reais e noventa e cinco centavos), conforme quadro 010
de folhas 17.
VIII) Agiu com ineficiência no controle dos recursos repassados
pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação
(FDE) às Associações de Pais e Mestres (APMs), pois verificouse
a existência do montante de R$ 1.354.170,73 (hum milhão,
trezentos e cinqüenta e quatro mil, cento e setenta reais e
setenta e três centavos) pendente de prestação de contas
(fls.17/18 e 93).
IX) Manteve sob sua guarda talonários das contas adiantamentos,
estes com cheques assinados em branco pelos respectivos
responsáveis (fls.96).
X) Deixou que saldos contábeis ficassem incompatíveis
com contratos vigentes, quais sejam:
a- R$ 373.174,63 (trezentos e setenta e três mil, cento e
setenta e quatro reais e sessenta e três centavos) em contratos
de serviços;
R$ 100.450,00 (cem mil, quatrocentos e cinqüenta reais)
em contratos de aluguel;
R$ 39.259,23 (trinta e nove mil, duzentos e cinqüenta e
nove reais e vinte e três centavos) em contratos de fornecimento
de bens, conforme apontados na ocorrência de nº 019 nas
folhas 23.
XI) Deixou que permanecesse pendente de regularização,
na conta de restos a pagar processado (fls.23), um montante de
R$ 349.817,16 (trezentos e quarenta e nove mil, oitocentos e
dezessete reais e dezesseis centavos).
XII) Permitiu incorreções na forma de empenhamento de
despesas com utilidade pública, pois a Diretoria de Ensino emitia,
irregularmente, no início do exercício, notas de empenho
com valores simbólicos de R$ 1,00 (um real), conforme ocorrência
nº 021 (fls.24).
Tais fatos caracterizam infringência aos artigos 241, incisos
III, V, XIII, 245, inciso I e 257, incisos II e VI, todos da Lei
10.261/68.
Está, assim, sujeita à penalidade de DEMISSÃO A BEM DO
SERVIÇO PÚBLICO, prevista no artigo 251, inciso V, c.c. artigo
257, inciso II e VI, ambos da Lei 10.261/68.
Fica Vossa Senhoria CITADA, em conformidade com a
legislação vigente, para acompanhar a instrução do Processo
Administrativo Disciplinar que lhe é movido, nos termos da
Portaria acima, a fim de ser interrogada e acompanhar a instrução
do feito, devendo, para tanto, comparecer no Largo do
Arouche, 302 - 14º andar- V. Buarque - São Paulo - Telefone
(11) 3362-0729, no dia 09 de abril de 2009, às 15:30 horas, sob
pena de revelia.
Deverá V. Sa. Comparecer acompanhada de advogado, o
qual poderá, no prazo de três dias, contados da data do interrogatório,
arrolar até cinco testemunhas e requerer a produção
de provas, ficando, desde já, esclarecido que, no caso não constitua
patrono de sua confiança, ser-lhe-á nomeado defensor
dativo.
(19-20-21)
Anônimo disse…
Enviei esse relato da Professora Fernanda para vários lugares, grupos de discussão onde tem acesso pessoas importantes e até para Brasilia
Essas coisas a gente tem que botar a boca no mundo mesmo...
E saiba professora Fernanda que a gente conta com professoras como você e por causa de pessoas assim que não jogamos a toalha.
Anônimo disse…
Giulia e Caso das drogas em araraquara, você precisa de provas que a diretora Silvana Corbi é traficante e está vendendo drogas dentro da propria escola, em araraquara, pois é verdade há muito tempo ela faz isso alicia menores primeiro ela os vicia depois os faz refem sendo obrigados a vender drogas em outras escolas, até em boa esperança do Sul em uma escola municipal ela mandou um aluno pular o muro para vender drogas.
Isso não é grave?
E essa diretora é apoiada por politicos influentes em Araraquara e é aliada d eSandra rossato doque mais vo`^e precisa para pelo menos intimidar esta máfia de traficantes que drogam nossas crianças, ela agi n as escolas de 1ª a 4ª série e escolas de 5ª a 8ª e ensino médio e ainda tem ais ela foi coordenadora do Valmir rodrigues em americo brasiliense.
Giulia como eu gostaria que isso fosse mentira, fofoca e que essa traficante de drogas da pesada não existisse fosse tudo mentirinha, brincadeirinha, mas infelizmente é a dura realidade das escolas estaduais d eAraraquara.
Diretora de escola chefe do trafico de drogas e impune.
Investigue, por favor.
Luiza Camargo
Anônimo disse…
LENDO ESSE TEXTO RELEMBRO O OCORRIDO NA EE PROF. DAVID EUGENIO DOS SANTOS , DE NORTE 2.
PARECE ATÉ UMA REPRISE DE UM FILME MUITO CONHECIDO , DAQUELES Q FICAM NA MEMÓRIA DA GENTE E NUNCA SE APAGA.

PROFESSORA SEI O Q ESTÁS PASSANDO , TE ADMIRO MUITO POR ISSO E ME VEJO EM VC.

SEUS ATOS E SUA CONDUTA PROFISSIONAL SÃO EXCELENTES , PENA Q SOMOS APEDREJADAS , ASSEDIADAS E NO FINAL HUMILHADAS POR ESSA QUADRILHA Q CONTINUA ATUANDO NAS ESCOLAS DESSE BRASIL AFORA.


FORÇA E NÃO DEIXE DE LUTAR .
A VIDA CONTINUA APESAR DOS TROPEÇOS.
loide s oliveira disse…
Não se desespere professora, Fernanda, tudo que se faz de bom aqui, vc receberá de voltacom juros, não se preocupe Deus Ele é justos, por isso semeie a semnte do bem porque colherá, coisas boas pra vc mesmo, e aqueles que te apedrejam colherá tbm o fruto da sua semente .... ,esa é lei que col semeia vento colhe tempestades, quem semeia o bem logicamente que colherá frutos bons.