O professor nu



Há muitos anos, os sindicatos da educação são os maiores inimigos do aluno e dos bons profissionais. Seus cofres estão cheios de dinheiro que gastam em movimentos pirotécnicos, como a lamentável manifestação de ontem. Divirta-se lendo o post do Mauro e suas impagáveis ilustrações.






Há muito tempo, esses profissionais já estão "nus", não precisava a tal manifestação para comprovar seu total descompromisso com o aluno e a educação. O único consolo é que a adesão foi quase nula e, graças a Deus, não conseguiram arrastar para a praça pública nenhuma mãe ou pai de aluno para defender a sua "causa".




Comentários

Renato disse…
Giulia

Há alguns aspectos que gostaria de salientar:

1. A formação dos professores é bastante ruim. Nunca presenciei uma aula numa faculdade de educação mas, segundo todos dizem, o foco principal é a ideologia. Dizem que os professores aprendem que sua missão é doutrinar os alunos a crer no socialismo (eles chamam isso de "conscientizar"). Quanto às técnicas para ensinar bem a ler, escrever e compreender textos, da-se pouca importância a isso.

2. Dentro dessa doutrinação pela qual os professores passam, quase todos acabam adotando uma visão política que varia entre o leninismo, o maoísmo e o peronísmo. Segundo sua visão, no mundo ideal todas as pessoas são funcionários públicos, a mistificação é uma arma de luta justificável e as dificuldades das crianças são resultado de não vivermos num sistema socialista, e não culpa dos professores.

3. Dentro dessa visão, o sindicato e sua luta por domínio político, em associação com os partidos socialistas, são muito mais importantes que as crianças. Para s maioria das doutrinas socialistas o "trabalhador da educação" deve lutar para apressar a degradação da sociedade, intensificar suas "contradições", pois só assim virá o "bem supremo", o socialismo. Portanto, na visão de muitos sindicalistas, a degradação da educação infantil é algo bom.

4. Perceba que essa posição é bastante cômoda. A pessoa que crê nessas vertentes do socialismo congratula-se por estar fazendo o maior bem, ao mesmo tempo em que sabe que está pondo os interesses do sindicato acima do bem das crianças. Na verdade, eles sabem que estão prejudicando o bem estar e o futuro das crianças.

5. A maioria dos professores nunca leu essas doutrinas socialistas a fundo, conhece apenas o lado, digamos assim, positivo. Apenas tem a vaga idéia de que devem sempre apoiar os sindicalistas mais "lutadores", mais "socialistas", na verdade, os mais criminosos.

6. Ninguém se engane quando os sindicalistas dizem estar buscando alguma forma "democrática" de socialismo. Os sindicalistas querem uma ditadura. Provavelmente você achará que é teoria da conspiração, mas o caráter deles é bastante compatível com isso.
Mauro A. Silva disse…
Jornal da Tarde
Domingo, 18 outubro de 2009

Professor com ganho maior que a média

O salário médio dos professores no País subiu de R$ 994, em 2003, para R$ 1.527 em 2008. O valor é quase R$ 600 maior do que a média dos trabalhadores brasileiros. O estudo, divulgado na semana passada pelo Ministério da Educação (MEC), mostra, no entanto, que essa é uma realidade restrita a alguns locais do País. Em 16 Estados brasileiros, o salário do professor ainda é inferior a essa média nacional.

O Distrito Federal, que há cinco anos já tinha o maior salário docente nacional, continua na ponta. Hoje, um professor da educação básica na capital federal, com carga horária de 40 horas semanais, recebe R$ 3.360 mensais - um aumento superior a 100% desde 2003.

Estado mais rico do País, São Paulo paga hoje, a seus professores, em média R$ 1.845 - contra os R$ 1.305 de cinco anos atrás. Pernambuco tem o pior salário e também promoveu um reajuste pequeno no período: passou de R$ 701 para R$ 982.

Hoje, no entanto, nenhum Estado tem uma média salarial inferior aos R$ 950 do piso salarial nacional do professor. No entanto, é provável que boa parte das redes municipais ainda não tenha alcançado essa faixa. O Ministério da Educação ainda não tem dados sobre isso.
Renato disse…
Paulo Renato sabe o que está errado.

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/veja-5-contra-o-corporativismo/

Se eles não fazem nada, isso quer dizer que estão com medo dos sindicalistas. Fique aqui registrado. O governo do estado de São Paulo não tem coragem de enfrentar os sindicatos dos professores. Isso prova que Kassab é mais corajoso que Serra. Colocou na internet os salários da tigrada, e eles ficaram com a cara no chão.

Agora vejam só, o PSDB não ganha nada ficando com esse medinho todo dos professores e diretores. O professorado e suas famílias nunca votaram no PSDB mesmo, sempre (nas últimas décadas) foram PT e PSOL, sempre fizeram campanha por esses partidos.
Se o governador enfrentasse os sindicatos, botasse os professores na linha, não perderia nada, os sindicatos já são seus inimigos políticos de qualquer forma.

Mas, se ele tivesse essa coragem, ganharia o respeito, admiração e votos de muitos pais de alunos. Kassab ganhou o respeito de muita gente fazendo coisas que foram muito criticadas pelos sindicatos, inclusive dos professores.

O medo é mau conselheiro. Muitas a coisa mais segura a fazer e correr o risco, enfrentar o que todos querem evitar.

Vai pra cima desse gente, governador, quebre todos os esquemas deles. Araraquara é caso de polícia, mande prender os corruptos, coloque o bem estar das crianças à frente dos interesses dos sindicatos. Se Vossa Excelência será demonizado por eles de qualquer forma, que seja fazendo o que é justo. Ganhará muito mais respeito do povo de São Paulo e do Brasil.

E você Alkimim,aprenda também. Aquele seu secretário de educação, o almofadinha amado pelas dondocas, ele traiu você. Se você tivesse colocado alguém realmente competente e corajoso, que enfrentasse a corja dos sindicatos dos professores, talvez você tivesse perdido a eleição para presidente da mesma forma. Mas teria sido muito mais HOMEM.

Que os bons COMECEM a ser ousados, pois os maus já são.