Mais uma de Minas Gerais!


Há quatro anos acompanhamos a saga da família mineira que percebeu a falência da escola e optou por educar seus filhos em casa. Em mais uma instância do processo, a família foi condenada. Mas a história ainda não acabou. Vamos ver até aonde vai a arrogância de um Estado que não oferece educação de qualidade para suas crianças e adolescentes e ainda pune os pais que têm condições de suprir suas deficiências.


Não faltam especialistas que discordam da educação dada em casa. Falta perguntar para esses especialistas se seus próprios filhos estudam na rede pública de ensino...

Comentários

Metas - Bernake disse…
Não que eu ache que o estudo público no Brasil seja com em qualquer local, mas acredito que a decisão de não enviar os filhos a escola tb não seja o mais inteligente!!!

Atualmente complemento e acrescento os ensinamentos que meus filhos recebem na escola público com oq ue julgo que será útil para eles.

Acredito que a escola deva ser frequentada e os país devem complementar o que a educação nesse país não ensina. E como vc comentou no final, enquanto os especialistas dissem q o ensiono publico é suficiente os filhos deles estão em escolas particulares!!!

Mas é isso ai! isso é o que temos.
Giulia disse…
Também acho que criança tem que ir à escola. Mas esse é um caso limite e precisa ser avaliado como tal. Vou postar a seguir os comentários inteligentes da professora Glória Reis, que trabalhou na rede pública até se aposentar.
Glória Reis disse…
Mais um absurdo da justiça neste país. O que está por trás dessa sentença? O óbvio: imaginem se a moda pega, que outros pais conscientes resolvam poupar seus filhos da tortura da escola e comece a faltar emprego para as professorinhas. Então, vamos cortar o "mal" (o bem) pela raiz, ou seja, condenamos esses pais atrevidos que ousam pôr em perigo a instituição sagrada e intocável, que oferece uma péssima educação, mas garante emprego fácil e estabilidade a qualquer preço.
Vitor disse…
Sobre a "greve" dos professores: o sindicato Apeoesp não passa de uma camarilha de pseudo-professores que, em sua grande maioria, não pisa em uma sala de aula há anos. Pior, tem em suas fileiras centenas de "professores" que estão na rede há um tempão, prestaram ao menos quatro concursos públicos e não conseguem passar (muitos usam o tempo que teriam para estudar e acabam fazendo politicagem sindical). Como professor, não entro em greve, acho que devemos desenvolver novo meio de lutar. E também sou contra esse sindicato de "encostados".
Giulia disse…
Parabéns, Vitor, é de professores como você que precisamos: gente que saiba separar o joio do trigo e perceba que esses pseudo-sindicatos não os representam.
Vitor disse…
Obrigado, Giulia. Sabe, eu e você discordamos em várias coisas, mas em outras temos as mesmas opiniões. Escrevendo e debatendo com respeito e lutando de forma limpa pelo que acreditamos, creio que poderemos contribuir para melhorar a educação da nossa moçada. E a APEOESP é isso mesmo, um lugar para se encostar quem não quer trabalhar, mas que não quer abrir mão da mordomia enquanto professores de verdade lutam dia a dia em sala de aula.
Giulia disse…
Olha, Vitor, desde que começamos a moderar os comentários não tem sido mais publicada qualquer "baixaria" aqui no blog. E o debate está valendo a pena. É claro que existem divergências de opiniões! A maioria dos blogs não trazem discussões interessantes, eles são corporativos, ou seja, todos "concordam em gênero, número e grau" entre si. Essa é a expressão que eu mais leio nos blogs. Assim o debate nunca evolui. Obrigada pela sua participação!