Eu não estaria nesta luta se não acreditasse que o Brasil possa se tornar uma grande nação. Mas não sou tão ingênua de acreditar que ainda verei essa mudança acontecer. Ela está nas mãos das novas gerações, sempre mais sábias do que a nossa, quando lhes permitem a liberdade de expressão.
Já comentei aqui o filme Pro dia nascer feliz. Comentei também a fala de uma professora no blog da Rosely Sayão dizendo que faz questão de dar aula ao mesmo tempo numa escola de elite e na rede pública, pelo prazer de trabalhar em dois mundos tão diferentes.
Dois mundos diferentes. Isto é Brasil.
O amigo Mauro, do Coep, colocou no Youtube uma cena desse filme que me faz acreditar no futuro. É uma discussão entre alunos de uma escola de elite sobre a realidade do país. Me pergunto em qual roda de adultos o assunto seria tratado com tanta lucidez e honestidade.
Só me resta esperar que esses adolescentes não deixem de discutir essa realidade, que não se entreguem ao comodismo e se atrevam a sair da "bolha" na qual foram inseridos. Como diz sabiamente uma das meninas, não foi por livre escolha que eles fazem parte da elite econômica brasileira. Tomara que sua própria escolha seja estourar a bolha e "fazer alguma coisa" pelo país.
A pergunta que não quer calar: até quando esses adolescentes vão pensar que "na verdade é o mesmo mundo e esse é o problema"? Será que depois de formados, atuando no mercado de trabalho, tendo sua própria família, sua "bolha" vai deixar de ser transparente?... Sugiro que assistam esse vídeo várias vezes. Cada vez é uma nova surpresa!
Depois assistam este outro trecho do filme que mostra a história da menina Valéria. Basta assistir uma única vez para se encantar com com essa pequena grande cidadã brasileira.
Em tempo: a seguir, mais um trecho do filme Pro dia Nascer Feliz,em que os alunos de uma escola de elite falam sobre a obra O Cortiço e a seguir discutem a realidade do país (com legendas, o que facilita a reflexão).
Já comentei aqui o filme Pro dia nascer feliz. Comentei também a fala de uma professora no blog da Rosely Sayão dizendo que faz questão de dar aula ao mesmo tempo numa escola de elite e na rede pública, pelo prazer de trabalhar em dois mundos tão diferentes.
Dois mundos diferentes. Isto é Brasil.
O amigo Mauro, do Coep, colocou no Youtube uma cena desse filme que me faz acreditar no futuro. É uma discussão entre alunos de uma escola de elite sobre a realidade do país. Me pergunto em qual roda de adultos o assunto seria tratado com tanta lucidez e honestidade.
Só me resta esperar que esses adolescentes não deixem de discutir essa realidade, que não se entreguem ao comodismo e se atrevam a sair da "bolha" na qual foram inseridos. Como diz sabiamente uma das meninas, não foi por livre escolha que eles fazem parte da elite econômica brasileira. Tomara que sua própria escolha seja estourar a bolha e "fazer alguma coisa" pelo país.
A pergunta que não quer calar: até quando esses adolescentes vão pensar que "na verdade é o mesmo mundo e esse é o problema"? Será que depois de formados, atuando no mercado de trabalho, tendo sua própria família, sua "bolha" vai deixar de ser transparente?... Sugiro que assistam esse vídeo várias vezes. Cada vez é uma nova surpresa!
Depois assistam este outro trecho do filme que mostra a história da menina Valéria. Basta assistir uma única vez para se encantar com com essa pequena grande cidadã brasileira.
Em tempo: a seguir, mais um trecho do filme Pro dia Nascer Feliz,em que os alunos de uma escola de elite falam sobre a obra O Cortiço e a seguir discutem a realidade do país (com legendas, o que facilita a reflexão).
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Justiça manda Araraquara (SP) repor docentes do ensino fundamental em 15 dias
LIGIA SOTRATTI
DE RIBEIRÃO PRETO
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A Justiça determinou ontem (11) que a Prefeitura de Araraquara (273 km de São Paulo) resolva em quinze dias a falta de docentes nas escolas de ensino fundamental, que se arrasta desde o início do ano letivo. Se não o fizer, a administração de Marcelo Barbieri (PMDB) terá de pagar uma multa diária de dez salários mínimos.
A prefeitura também deverá apresentar --e executar-- nesse prazo um plano para repor as aulas perdidas. A ação foi movida pelo Ministério Público.
Segundo a decisão do juiz da Vara da Infância e Juventude, Silvio de Moura Salles, o número de docentes a ser admitidos tem que ser suficiente para solucionar o problema que atinge quase todas as escolas da rede. Das 13 escolas de ensino fundamental, 12 afirmaram à Promotoria que estão com o quadro de docentes incompleto.
Com "janelas" entre as aulas, muitos alunos são obrigados a esperar no pátio, sem nenhuma atividade, conforme a Folha verificou na semana passada. Outros são dispensados mais cedo.
A Secretaria da Educação reconheceu a falta de professores e disse que realiza atividades com os estudantes "quando possível".
Uma terceira exigência do juiz é que a secretaria elabore um conjunto de diretrizes para repor faltas eventuais de docentes, como em caso de afastamentos, demissões e exonerações.
Por último, o juiz determinou que a prefeitura abra e finalize concurso público para a contratação de professores em três meses. Nesse período, todas as vagas ocupadas por substitutos devem ser preenchidas.
Qualquer determinação que não for cumprida acarretará a aplicação da multa diária de dez mínimos.
Procurada, a prefeitura informou que ainda não recebeu a intimação, mas que vai entregar à Justiça na próxima segunda-feira o número de professores que foram contratados desde abril.
Há dez dias, o secretário da Educação, Antônio Martins, disse à Folha que faltavam pelo menos 20 professores na rede. A falta de docentes foi agravada neste ano pelo fim da carga suplementar, que permitia aos professores efetivos pegar aulas para substituir quem estava de licença.
Por conta da carga suplementar, o Sismar (Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara) moveu uma ação contra a prefeitura em 2008. A Justiça deu parecer favorável, em primeira e segunda instâncias, o que deve obrigar a administração a pagar cerca de R$ 10 milhões aos professores.
O valor é uma estimativa das horas extras que não foram pagas em dobro --a prefeitura pagava hora normal pela carga suplementar. O pagamento deve ser retroativo a cinco anos.
A prefeitura disse que aguarda a liquidação da sentença para negociar e calcular os valores devidos.
fonte
folha on line...
eu reeditei o vídeo e coloquei legendas.
Você pode assisti-lo aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=CcbflLw0rWU