Corregedoria da Educação, pode usar!

Lembram de uma brincadeira que o Mauro fez em 1º de Abril do ano passado, após uma das nossas visitas à Secretaria da Educação? Frente à gravidade dos problemas da rede estadual, o Tertuliano sugeriu na reunião que fosse criada uma Corregedoria da Educação. Nenhum de nós acreditava que a sugestão seria acatada, por isso o Mauro a "criou" em 1º de abril, com decreto falso e tudo, rsrs. Leia o post sobre a brincadeira aqui.

Mas o "milagre" realmente aconteceu! A Corregedoria Setorial da Educação foi criada e já está funcionando, no mesmo prédio da COGSP, Largo do Arouche 302, 14º andar, tel. 11 3351-0177.

De acordo com o site da Corregedoria, trata-se do "órgão incumbido, no âmbito governamental, de preservar os padrões de legalidade e moralidade dos atos de gestão realizados pela administração direta e indireta do Estado, com vistas à proteção e defesa dos interesses da sociedade".

Visitamos ontem a Corregedoria da Educação e fomos bem recebidos pelo coordenador da equipe, Corregedor Alexandre Guerreiro e pela Corregedora Gracia Maria, que se colocaram à disposição dos pais de alunos para investigar casos de abuso de autoridade, abuso físico e moral, desvio de verbas da educação e demais crimes que possam ser cometidos dentro da escola. A denúncia pode ser feita através do site ou pessoalmente, inclusive de forma anônima, o que porém impede que o "anônimo" solicite informações sobre o andamento da investigação.

Aproveitamos para passar a informação ao leitor Júnior, que acabou de nos enviar a seguinte mensagem:

OLÁ, meu nome é Junior. Considerando que há diretores de escolas que desviam verbas da APM, recebidas da FDE, gostaria de saber como faço para que essa denúncia seja analisada e investigada com mais exatidão. É o caso de fazer um requerimento à secretaria da educação?

Boa sorte, Júnior! Vá até lá e depois conte pra gente.

Comentários

Pais Online disse…
Junior, infelizamente, a própria FDE deletou as páginas que permitiam os pais acompanhar e fiscalizar as verbas entregues anualmente diretamente à cada APM do estado de SP e a sua respectiva prestação de contas. Quando perguntei porque a resposta lacônica foi esse "as páginas não foram deletadas, apenas retiradas do site temporariamente, pois há um grupo de estudo que irá elaborar um novo regulamento que venha aprimorar as relações com as APMs." Esse resposta é datada 28 de maio de 2008, ou seja, a mais de 2 anos atrás. Com a palavra a FDE e o Secretário Paulo Renato, que temos certeza vai querer zelar pela transparência da sua gestão.
Anônimo disse…
Aluno de 13 anos agride professora em Venâncio Aires
Mulher de 52 anos foi ferida com um soco no peito dentro da sala de aula
Mais um caso de violência contra professores. Dessa vez, na Escola Estadual Sebastião Jubal Junqueira, no interior de Venâncio Aires, no Vale do Rio Pardo, uma professora, de 52 anos, foi agredida com um soco no peito por um aluno de 13 anos. O motivo da violência, dentro da sala de aula, seria a entrega de uma prova de ciências (Leia ao lado outras reportagens de Zero Hora sobre professores agredidos).

Quando se formou, aos 18 anos, a professora, que prefere não ser identificada, sonhava em lecionar durante toda a vida. Nem mesmo a aposentadoria, há 10 anos, a fez deixar as salas de aula.

— Eu sempre adorei crianças, por isso escolhi o magistério. Tenho amor a minha profissão. Se não tivesse não estava nela até hoje — reflete.

Segundo a professora, enquanto entregava as avaliações para os alunos da 6ª série, na manhã de quarta-feira, um dos estudantes levantou da cadeira e disse que queria a prova antes dos outros.

— Senta no teu lugar e espera tua vez — teria sido a resposta da professora.

Sem obedecer, o aluno teria tentado pegar a prova das mãos da professora, sem conseguir, teria ainda lhe acertado um soco no peito. Embora não tenha deixado marcas, a agressão teria causado dores fortes.

— Nunca me aconteceu nada parecido. Foi uma sensação horrível, de impotência — diz.

A professora procurou a delegacia do município, onde registrou ocorrência sobre a agressão. Segundo a responsável pela orientação educacional e prevenção à violência, da 6ª Coordenadoria Regional de Educação em Santa Cruz do Sul, Mara Denise Maieron, a escola acionou o Conselho Tutelar e a família do adolescente.

— Nós sabemos que não adianta apenas punir, são necessárias ações que promovam uma mudança de comportamento no aluno — afirma.

Embora não exista uma pesquisa do Centro de Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cepers/Sindicato) sobre o número de agressões dentro das escolas, a presidente do órgão, Rejane Silva de Oliveira, afirma que eles têm aumentado junto com a violência da sociedade.

— Não temos a segurança necessária, além de ter de conviver com o aumento da drogadição próximo das escolas — avalia Rejane.

Na próxima terça-feira será realizada uma audiência entre o Ministério Público, a direção da escola e a família do estudante, para esclarecer as circunstâncias do caso.

"Eu fiquei chocada"

Em casa na tarde desta quinta-feira , no interior do município, por telefone a professora falou à Zero Hora sobre o episódio da agressão:

Zero Hora - Como a senhora se sentiu com a agressão?

Professora - Eu fiquei chocada, assim como os outros alunos que estavam na sala de aula. Nunca me aconteceu nada parecido em mais de trinta anos como professora. Sinto que os professores não são mais valorizados.

Zero Hora - Já tinha tido problemas com o aluno antes?

Professora - Sou professora dele há dois anos. Ele sempre foi um menino agitado, já teve vários casos de indisciplina na escola, mas nunca agrediu assim. Eu vejo que as escolas não conseguem trabalhar sozinhas, se não tiverem o apoio da família.

Zero Hora - A senhora teve apoio dos colegas ao decidir registrar a ocorrência?

Professora - Sim, logo que aconteceu eu chamei a direção, que me apoiou. Tinha que fazer a minha parte, não podia ser agredida e não fazer nada.

Zero Hora - Que motivos a senhora acredita que levam um aluno a agir assim?

Professora - Acredito que deve ser falta de orientação por parte da família. As pessoas pensam que a escola tem o dever de educar, mas a escola não pode resolver tudo sozinha. Os alunos precisam ter uma base de educação em casa.

Zero Hora - O que espera que aconteça com o aluno?

Professora - Espero que a família dele o oriente e o acompanhe para que isso nunca mais volte a se repetir. É muito doído para a gente, que dedica uma vida inteira ao magistério, ser desrespeitada assim.
Anônimo disse…
Já posso imaginar a resposta "pedagógica" da Cremilda e asseclas: por que a professora (que eles vão se referir ente "...")não entregou a prova para ele antes dos outros, ele é "muito inteligente", "líder" (do que, só deus sabe)... Alguns alunos são mais iguais que os outros,principalmente aqueles que não fazem atividade alguma, são esquecidos na escola por suas famílias,que acham que sua responsabilidade termina quando eles estão fora de casa e só começa quando eles retornam no final da tarde etc...
Giulia disse…
Anônimo, em primeiro lugar, que tal se identificar? Em segundo, como seria bom se a mídia fizesse uma reportagem assim: "Mais um caso de violência de professor contra aluno". Mas isso não acontece, apesar de todos sabermos que são muito mais frequentes os atos de violência de professor contra aluno, do que o contrário...
E quando os pais tentam fazer BO dificilmente conseguem, porque a delegacia de polícia da região costuma estar mancomunada com a direção da escola. Leia diversos casos no blog.
cremilda disse…
3/07/2010 - 16:08 editar post
A GLOBO CRIANDO JUÍZO, ENQUANTO A REDERECORD, CONTINUA CONTRA PAIS E ALUNOS E PEDINDO O REBAIXAMENTO DA IDADE PENAL

O g1 da Globo divulga o caso de uma professora que está dando aula há 40 anos.
Vamos considerar que a Rede Globo já não está mais fazendo como a Rede Record de Televisão. A Globo está cautelosa e usando os termos no condicional, diferente da Rede Record que investe impiedosamente contra a familia e pede o rebaixamento da idade penal com uma fúria assustadora.
A professora retira do aluno que estaria ouvindo música em um mp3, mas retira dele também todo o seu material. Retira a mochila dele e coloca em sua mesa.
O aluno tenta recuperar a mochila, e se ela estivesse mesmo de costas escrevendo da lousa,não teria como o aluno agredi-la. Ele só queria a mochila, afinal.
É muito comum aluno se queixar que a professora retira seu objeto com desculpa que está atrapalhando a aula e não devolve mais.
A professora faz o maior escândalo e encontra guarida na imprensa, que via de regra computa como agressão a professora,todo ato em que o aluno revida uma agressão.
Ela conta que tem 40 anos de sala de aula. Deveria estar aposentada, e não está
Professora concursada ganha bem, contando que a cada cinco anos engorda seu salário com 5 por cento em cima do total, contando com gratificação incorporada no sálário e mil e uma benesses, ela ganha muito mais que a média de um brasileiro.
Uma professora se aposenta com o salário integral, então não tem a desculpa de milhões de brasileiros que ganham uma merreca pelo INSS e que muitas vêzes tem que trabalhar porque sua aposentadoria é muito pequena.
Já as professoras dizem que é uma profissão extressante, e até pedem auxilio insalubridade.
Se é uma profissão extressante, se aposentam com salário integral, porque não deixam a vaga para as professoras mais jovens, com toda energia e idéias novas, que iriam oxigenar a rede ???
Essa mesmo, se estivesse aposentada, descansando depois de 40 anos de trabalho, aliás ela poderia ter se aposentado com 25 anos de trabalho, elas se aposentam especilmente com 25 anos é para deixar a vaga para as jovens professoras.
O grande Mário Sergio Cortela, classificou esse tipo de professora como A ELITE GANANCIOSA. Acrescento que são estremamente egoístas.
fonte G1 da Glbo
O caso, que ocorreu dia 10, em uma turma do 6º ano da Escola municipal Pereira Passos, no Rio Comprido, Zona Norte do Rio, foi parar na 6ª DP (Cidade Nova), onde a professora de português Eliana da Cunha Lopes, 61 anos, que leciona há 40, registrou queixa por lesão corporal.
Anônimo disse…
Detesto escrever isto.
Acontece que toda vez que vejo uma professora responsabilizando a família de aluno por não educar os filhos, por serem coniventes e cúmplices.
Se professora sabe a receita,devia repassar.
Na família de professora tem tudo que tem a família de aluno.
Tem filho de professora que até bate na mãe. Tem filho de professora preso por tráfico de drogas.
Tem filho de professora alcólatra.
Na familia de professora tem violência doméstica, tem drogadicção e desistrutura.
A escola pública está puxando a qualidade da escola particular para baixo.
Uma boa escola pública onde todos os alunos recebessem bons exemplos, que fossem respeitados
Isso sim ia dimunuir a violência
A corrupçao e a impunidade da escola pública contamina todos.
Estamos todos no mesmo barco...
Professor que ofende a família e os alunos, se esquece de olhar o próprio rabo.
E repito, gostaria que pelo menos na família de professores tudo fosse azul, que seus filhos não tivessem os defeitos e os problemas que tem os alunos de escola pública.
Uma escola boa, ia formar cidadão de bem para o bem de todos e felicidade geral da nação, incluindo a família da professora.
Anônimo disse…
Para os hipócritas deste (e outros blogs) um trecho da reportagem de hoje (5 de julho) da Folha de São Paulo:

O sociólogo Simon Schwartzman, do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade, diz não se surpreender com a distância.

"As escolas privadas têm uma série de vantagens. Podem escolher o aluno, tirar o indisciplinado, têm uma direção com mais autonomia. Nas escolas públicas, isso é mais rígido. Ou seja: se uma escola privada tiver interesse em melhores resultados, dá para trabalhar para isso. Em uma pública, é mais difícil."
Giulia disse…
Anônimo (sempre o mesmo?...): quem disse que o modelo que queremos é o da escola particular?...
Deletar o aluno não é solução em nenhuma situação.
Anônimo disse…
Acho que a Corregedoria não vai resolver não...
Sem querer ser tira prazer, ou do contra mas o Corregedor parece que ainda acredita que a verba é fiscalizada pela APM e que na APM os pais participam.
Ele é uma pessoa bem intencionada e sério, vai precisar receber muuuuuita denuncia para cair na real.
Ele vai dizer para o aluno que tem tem que resolver são os pais de alunos, nesse caso os pais da APM, ele sabe ou finge que nada sabe de desvios de verba, e nem que se os pais reclamarem terão que tirar seus filhos da escola...
O negócio é mesmo encher a tal corregedoria de casos...
Mas acho que é um órgão a mais que acredita que professora é santa e diretora também.
Se marcar bobeira ele até acredita em Papai Noel...
Anônimo disse…
Esse sociólogo com nome alemão ....
Mas conselho nazista é atitude nazista é muito comum nas escolas
Não sei porque a Giulia está estranhando o comentário do anônimo
Cristiano disse…
Giulia, acho temeroso afirmar com tanta categoria que os casos de agressão de professores contra alunos são muito mais numerosos. Afirmar isso sem provas significa dizer que a maioria dos professores são sádicos que, do nada, agridem alunos por puro prazer. E mais temeroso ainda é não se pronunciar a favor de uma medida que coíba as agressões dos alunos que, quem está "dentro da escola", sabe que acontecem a todo instante.
Giulia disse…
Cristiano, não coloque palavras na minha boca, quem fala em sadismo é você...
Que as agressões de professores contra alunos são muito mais numerosas, são mesmo. Não há estatísticas, pois o relatório que deveria ser preenchido pelas escolas não está sendo (por que será, hein?), mas para cada caso de agressão contra professor que sai na grande mídia saem 5 na "pequena mídia" (a que não chega no JN nem no Fantástico), pois os pais de alunos não têm assessoria de imprensa, como os sindicatos. Além disso, os pais de alunos não costumam denunciar, por medo das fatais represálias contra os filhos e da dificuldade de apresentar provas, pois o celular foi proibido, o BO é dificuldado e por aí vai...
Cremilda Estella Teixeira disse…
Cristiano
Nâo é temeroso afirmar que tem muito mas muito mais mesmo agressão de professor contra aluno
Afirmo, escrevo e assino embaixo.
Por varios motivos, mas vamos simplificar.
O Chalita declarou "inadvertidamente" que tinha 2.000 denúncias de violência contra aluno num ano apenas.
A imprensa quis saber quais escolas e que medidas ele tomou. O "bonitinho" nunca respondeu e a imprensa não insistiu, é claro...
Todos os casos, mas todos mesmo sem exceção que a imprensa divulga como agressão a professores não resiste ao mais pueril questionamento. São revide de uma agressão. Aluno tem que apanhar e não reagir.
Aluno não tem onde e nem para quem denunciar abusos e agressão, já os professores são a única corporação que conta com a Policia Militar para fazer a sua segurança.
O aluno falou um pouco mais alto, e a direção tem ligação direta com a Ronda e em poucos minutos a policia está lá....
Então eu afirmo sim, sem medo de errar ou de estar cometendo injustiça...
cremilda disse…
Pode ser que tenha professor que agrida aluno por prazer por ser sádico.Pode ser sim...
O mais comum é agredir aluno por conta da impunidade.
Professor sabe que pode espancar e pode fazer o que quiser que nunca vai ser punido...
Que temos educadores nas escolas públicas,não podemos negar. São a minoria acuada, também estão preocupados com o rumo que a escola pública tomou.Os educadores sérios estão tão preocupados quanto os pais.
Professor agride aluno e apronta por um motivo muito simples.
PORQUE PODE !!!!
Quem duvida que as nossas crianças são as principais vítimas nas escolas?
Vejam os vídeos:
- TV GLOBO quer castigos mais severos?
http://www.youtube.com/watch?v=ooRkNq-d7BA

- TV Record e os 3 ratinhos cegos
http://www.youtube.com/watch?v=vr1U1pn2iwE
Cristiano disse…
Cremilda, o que você faria se seu filho agredisse alguém? Iria culpar o agredido, alegando que seu filho certamente "revidou uma agressão sofrida"? Que educação damos aos nossos filhos se sempre dissermos que a culpa de tudo "é dos outros" e que nossos filhos nunca são responsáveis por nada?
cremilda disse…
Cristiano

Se meu filho agredisse alguém do nada, assim como as professoras relatam, com certeza ele estaria com sérios problemas mentais.
Daí eu iria procurar um tratamento para eles.
Já percebeu que as "pobres professorinhas" relatam que o aluno avançou do nada e as agrediu, isso na maioria das vêzes ?
Se não é do nada, é um motivo tão fútil que não dá para acreditar mesmo....
Olha só um exemplo.
A professora manda o aluno sentar para aguardar sua vez de entregar a prova, deve ter falado isso com toda "delicadeza..."
Se o aluno queria entregar a prova antes de todo mundo, porque ele queria pegar a prova da mão da professora de volta ??
Contam umas versões tão fantasiosas que subestimam a inteligência do leitor mais ingênuo.
Marcelo disse…
Como a Cremilda foi evasiva e dissimulada na resposta! O Cristiano estava perguntando sobre a responsabilidade da pessoa em assumir seus atos e não culpar os outros por sua situação. A família perfeita de que fala a Cremilda não existe. TODOS SÃO CAPAZES DE ATITUDES ERRADAS, DE OFENDER ALGUÉM, MESMO SEM INTENÇÃO INICIAL, SIMPLESMENTE INSTINTIVAMENTE, PARA DEPOIS REPENSAR ESTE ATO. Escrevi TODOS: pais, filhos, professores, jornalistas... Ninguém é perfeito, todos erram. Por que essa psicologia barata que transforma as crianças e adolescentes em vítimas que podem fazer de tudo e não responder por seus atos de maneira justa. De fato, nenhuma pessoa agride alguém do nada: tudo tem uma razão. A questão é que um dos lados pode estar certo, e o outro equivocado, os dois estarem com a razão e os dois equivocados. A violência nunca poderia entrar para resolver este conflito. Acontece que a professora deve tratar os alunos com igualdade. Entregar a prova para cada um e depois, eles deveriam começar a resolve-la, após todo mundo ter recebido, em condições de igualdade .O que o aluno queria receber a prova antes de todo mundo. Como a vontade do "reizinho" não foi satisfeita ele partiu para a ignorância. Talvez a professora tenha se dirigido ao aluno com a voz alta,sem palavrões, mas de maneira rígida. Estava no seu direito, o que para a Cremilda é uma barbaridade. Devia ter satisfeito o desejo do garoto e até mesmo resolvido a prova para ele...
Como a Cremilda possui bola de cristal e poderes paranormais ela consegue ler a mente de todos os alunos e professores do Estado de São Paulo e quem sabe, do mundo todo. Já de início ela parte de um pré-julgamento: foi a professora que provocou o menino. Para chegar a seguinte conclusão: todas as crianças e adolescentes são incapazes de cometer um ato equivocado, um desrespeito para com elas mesmas e para com os adultos. E todos os profissionais da educação são perversos e mal-intencionados por natureza, qualquer que seja a razão. Não creio que Cremilda e Giulia sejam analfabetas funcionais, elas compreendem as críticas. Apenas não reconhecem que podem estar erradas algumas vezes. Portanto são HIPÓCRITAS.

Molina
cremilda disse…
Não, eu não fui evasiva
Resondi a pergunta do professor.
O que o professor Marcelo não gostou foi da minha resposta.
Todo caso que vemos, mas todo sem exceção, a mídia mostra só o lado da professora.
Já o Marcelo defende, coisa que nao faço, a grosseria.
Professora não pode e não deve, gritar e humilhar o aluno, isso não é normal,não é natural, uma vez que profesora tem que dar o bom exemplo.
Você nunca me viu defendendo o direito de aluno gritar, ofender e xingar ninguém. Defendo do seu direito de se defender e ser ouvido toda vez que é acusado de agressão.
Um aluno ansioso, pede a prova e a professora ofende, agride e o torna em marginal ???
Hora boa da professora de modo educado, entregar a prova.
Ele não era reizinho, mas ela foi infantil e queria mostrar que manda mais, ofendeu o aluno, gritou e o mandou sentar, por coisa mínima professora tem essa atitude.
Se ela entregasse a prova para ele em primeiro lugar ela não ia perder a autoridade, ficar o tempo todo mostrando que tem autoridade é coisa de professora autoritária. Então pelo que o professor conta, ele não entregou a prova e ainda passou a humilhar o aluno.
Não somos todos pervesos por natureza, nem os professores, o que acontece é a impunidade.
Professora agride aluno e o sindicato manda a notícia para a grande imprensa que divulga sem averiguar.
Quando uma criança ou adolescente tem um ato impensado, é crime hediondo.
Quando é a professora ela é a santa abnegada ?
Por conta disso é que sempre digo
Professor é a profissão mais importante do planeta, justamente por conta disso, tem que ser bem avaliada e exercida por pessoa com capacidade e vocaçao..
Anônimo disse…
Diretoria de ensino de Itapevi/SP realizou a "Olimpiada Colegial infantil", com torneio (menos jogos, menos gasto). Sendo que a verba enviada foi para campeonato conforme regulamento da secretaria da educação (mais jogos, mais transportes de alunos, mais lanches, mais gasto). Será que a Diretoria de Itapevi devolveu a verba que não foi utilizada? (ATP de Educação Física da Diretoria de Itapevi)???
Cristiano disse…
Molina, perfeito!!! Você entendeu tudo perfeitamente. A questão é parar de simplificar as coisas e, também, parar de defender a plena e imediata satisfaçãod as vontades dos "reizinhos", que ao crescerem, acabam virando irresponsáveis e, infelizmente, delinquentes.
Anônimo disse…
"Anônimo (sempre o mesmo?...): quem disse que o modelo que queremos é o da escola particular?...
Deletar o aluno não é solução em nenhuma situação."

Como não? A visão de que a escola é um negócio, o aluno é um cliente, os professores estão subordinados a esses alunos-clientes que devem fazer o que quiserem e estão sempre com a razão. Isto não é defendido aqui neste blog? Não vai tirar a máscara?
Giulia disse…
Anônimo, quem está de máscara é você, rs. Eu tenho nome e sobrenome e ponho minha cara para bater.
cremilda disse…
Professora infantil, mimada é que não quer nunca ser a última a dar a palavra....
Se ela desse ao aluno a prova primeiro para ele, iria tirar a "ôtoridade" dela ?
Tinha que ofender o aluno e manda-lo sentar com toda grosseria ?
Afinal o bom exemplo tem que partir de quem tem mais educação para quem tem menos....
Contam cada estória mal contada, e querem que se acredite nela..
cremilda disse…
Cristiano
Chamar aluno de escola pública de "reizinho' apenas porque ele não deve ser humilhado e nem espancado, é a mesma coisa que dizer que detento não precisa comer e deve dormir em chão frio.
Uma mentalidade sádica mesmo...
Se aluno de escola pública "é reizinho" ...é humilhado, nunca é respeitado, nem aluno e nem sua familia e ainda acham que ele é um reizinho...
Francamente...
Esse reinado o aluno trocaria prontamente por um tratamento mais humano.
Anônimo disse…
As respostas foram evasivas sim. A questão do Cristiano que era a seguinte: "Que educação damos aos nossos filhos se sempre dissermos que a culpa de tudo "é dos outros" e que nossos filhos nunca são responsáveis por nada?" não foi esclarecida de forma satisfatória.

Ainda que irrite alguns, a família tem um peso maior na formação inicial da criança. Isto é uma característica da sociedade humana.A instituição familiar precede a escola. A escola pública é uma invenção recente, de uns duzentos anos atrás. Noções de moral, certo e errado tem de ser transmitidos pelos familiares.
Certamente existem diferenças entre a maneira como as famílias entendem certos comportamentos e as escolas compreendem de outra forma. Algum conflito é inevitável. Todavia, as duas partes, família e escola deveriam falar a mesma língua em certas situações que envolvem regras de comportamento. Não dá para a escola assumir funções que são da família. A escola e o professor tem funções específicas, instruir o aluno, ensinar disciplinas científicas e culturais (matemática, artes, história, ciências etc.). Caso contrário vira uma creche.
Lamentavelmente, as carências são enormes: pais e mães com jornadas enormes de trabalho. Há pais responsáveis que sofrem com isso, e outros, ainda que seja duro de reconhecer, que deixam seus filhos largados. Essa luta pela sobrevivência não implica na delegação de funções originais da família para a escola.

M. Molina
Anônimo disse…
GENTEM MAS QUE ESTORINHA MAL CONTADA ESSA...
Acho que nem os professores acreditam na versão dessa professora.
A imprensa acreditou, claro...
Giulia disse…
Molina, a pergunta do Cristiano é capciosa. Eu nunca falei nada disso para os meus filhos e entendo que pessoas conscientes e esclarecidas também não falam. Mas eu sou o tipo de mãe que entende os problemas dos outros e fico com muita pena quando vejo crianças e adolescentes mal orientados. O que a escola não pode é espezinhá-los com seu argumento de que são "laranjas podres" e que "a educação vem de casa". Isso eu vi acontecer muitas e muitas vezes, de formas muito dolorosas. Se o professor acha que não tem a "obrigação" de educar (já que ele não gosta e acha que sua função é "passar matéria", sei lá o que será isso? eu mesma já durmi profundamente em milhares de aulas que não me acrescentaram nada...), então pelo menos que não deseduque. É disso que se trata aqui. Leia o último post com o depoimento do Júlio Groppa Aquino. Ele parece entender a questão, mas dá uma de Pilatos. Isso é o corporativismo que você e seus colegas defendem também aqui, que é um espaço para os pais de alunos. Mas aqui se discute, doa a quem doer. Outros dois que poderiam fazer a diferença e nos decepcionaram foram o Luiz Carlos Menezes da Nova Escola, que coloca os problemas de violência na escola como "questão policial" e pior ainda o Fredric Litto da USP, que nos enviou um e-mail de apoio MAS deixou claro que não nos autorizava a divulgá-lo. Que tal,senhores professores? Nós pais de alunos temos que fazer o jogo do contente?
cremilda disse…
0/07/2010 - 09:42
A BRUTALIDADE MAQUIADA.

A aluna de 13 anos chega na escola com maquiagem nos olhos. Exagerada, segundo a professora e então incita as alunas a ridicularizarem a colega. Não satisfeita a professora leva a aluna para a Diretoria da Escola. Lá uma professora segurava a aluna outra lhe jogava alcool no rosto e uma terceira que ela identifica como a diretora, passa violentamente um pano pelo seu rosto.
Resultado:
A visão de um olho parcialmente cega, segundo médico oftamologista que a consultou, levada pela mãe.Seu rosto ficou esfolado e um lado com um ferimento muito grande.
A câmera do Jornal da Band mostra bem de perto.
O jornal da Band vai até a escola e a diretora está lá, como se não tivesse feito nada. Não atende a imprensa e diz que a Secretaria de Educação vai se pronunciar.
A Secretaria então informa que só vai se pronunciar depois que sair o laudo oficial
O laudo oficial só sai em 90 dias. Depois que a poeira abaixar, claro.
O apresentador do programa Ricardo Boechat, ponderado fez o seguinte comentário.
( Noventa dias para sair um laudo pericial ? É brincadeira….)
Não senhor Boechat, não é brincadeira. É sério mesmo….
Esse jornalista é sóbrio e apresenta o programa de modo ponderado e inteligente, o mesmo que cobrou uma atitude da Secretaria de Educação de São Paulo. Nesse programa ela apresentava um calhamaço de BO de Ocorrência denunciando dezenas de casos de estupro sofridos por alunas dentro de escola pública.
Acho que o Boechat e Band vão ter que esperar muito. Sentados….
Essa matéria não tem nem o que comentar, só cumprimentar a Rede Bandeirantes de Televisão que ainda muito palidamente, mas mostra a BRUTALIDADE SOFRIDA PELOS ALUNOS DENTRO DAS ESCOLAS PÚBLICAS.
A covardia e a violência contra aluna gritou, saltou aos olhos de quem quisse ver, mesmo sendo apresentada serenamente pelo Ricardo Boechat no seu estilo elegante.
Mostra como uma professora promove o bullying e agride uma aluna com ajuda de uma colega e a diretora, de modo covarde e insano. IMPUNEMENTE.
Isso aconteceu na cidade de Proto Alegre, imagina o que acontece nas escolas dos bolsões de pobreza em São Paulo, nas regiões mais afastadas e periferia.
Falta a palavra para descrever o tamanho da minha indignação…
Renato disse…
Cremilda

Faz tempo que não freqüento este blog. Primeiro devo dizer que abomino toda violência e desrespeito aos alunos (ou aos professores).

Mas no caso particular da professora agredida com um soco, não vi na notícia qualquer indício de que pudesse ter havido violência ou desrespeito ao aluno. Cremilda, vejo muitos casos aqui em que vocês apresentaram evidências de agressão e esses casos deveriam ser investigados. Mas nesse caso, você apenas supôs. A única informação que você tem, da qual você tirou a teoria da agressão prévia ao aluno, é que a professora mandou que ele se sentasse. Disso você inferiu que a professora humilhou o aluno, o que "justificaria" a violência deste. Ninguém merece ser condenado com esse tipo de "evidência". Sugiro que vocês concentrem-se nos casos dos quais vocês realmente tem informações, e deixem os crimes supostos de lado.
Renato disse…
Cremilda

Continuando meu comentário, você comentou que nenhuma pessoa normal agride gratuitamente os outros. Mas quem disse que as pessoas são normais? Eu vejo que as pessoas agridem os outros por motivos supostos, por pensarem estarem sendo agredidas, por terem sido acostumadas abusar do próximo, para se impor, porque tem problemas com a família, e por uma ifinidade de outras causas. Você supõe que a agressão nunca parte do aluno, mas sempre do professor. Há muitos professores que agridem, mas você não tem o direito de supor que o professor é sempre o culpado.

Há muitos casos de evidência real de violência contra os alunos, e é um trabalho meritório denunciar isso. Mas no caso da professora que levou um soco, você inverteu a história.
Anônimo disse…
Mora numa pequena cidade do interior do ceará, chada catunda. Aqui temos várias escola na sede e no interior, sabemos que os professores agridem os alunos físicamente e verbalmente, puxam nas orelhas dos alunos que dficam vermelhas, humilham com palavras pesadas mesmo. É uma vergonha, então eu pergunto: O que se pode ser feito,Vocês poderiam ajudar? Infelismente não posso falar meu nome. Obrigado.