Como todo ano, iniciou em novembro a temporada de trapalhadas na distribuição de vagas na rede pública de São Paulo e, até hoje, algumas crianças ainda não sabem onde vão estudar, pois são jogadas, como bolinhas de ping-pong, entre uma escola e outra, entre uma rede e outra.
A falta de transparência e a complicação dos acordos entre a secretaria estadual e a municipal deixam os pais completamente loucos.
De uma vez por todas: o aluno tem direito a vaga na escola mais próxima de sua residência, principalmente se tiver irmãos estudando na mesma. Caso a escola próxima negue vaga para seu filho e você saiba que a escola aceitou alunos que moram mais longe, entre em contato pelo e-mail educaforum@hotmail.com!
Outra coisa: sob nenhum pretexto, a escola pode negar a rematrícula para seu filho, no final do ano letivo! Caso isso aconteça, também nos informe.
Mais uma vez: A CRIANÇA NÃO É MUNICIPAL, ESTADUAL OU FEDERAL. Ela não pode ser prejudicada pelas trapalhadas do sistema "des"integrado de matrículas!
Comentários
Trabalhei assim no ano passado, entrou criança pelo ladrão. Toda hora chegava mãe lá com carta de juizado, carta de vereador, carta daqui e carta dali. Resultado: salas cheias, muita dificuldade para atender bem a todos e o que foi pior, muita reclamação dos próprios pais que queriam os filhos na escola, mas não gostaram de ver as salas lotadas e desconfortáveis. Até a execução do hino nacional na entrada teve que ser abolida pois era insuportável aguentar o calor do pátio na fila da entrada.
Penso que a escola não deve recusar sem um motivo justo, mas nem sempre é possível matricular todas as crianças do bairro na escola mais próxima. Deve haver bom senso de ambos os lados.
Minha querida.
Percebo pelas suas colocações que você é um diretora séria.
Como diretora séria vamos combinar o seguinte
Tem certeza que na sua escola não tem sala vazia ?
Aqui no Butantã vila sonia
Tem sala zero.
Fica vazia por ser zero.
Tinha 3 turnos e emei com um play ground para a turma do emei
Diminuiram um turno e o emei sumiu
Fizeram uma reforma para diminuir a escola, gastarem 235 mil reais para encolher a escola.