A escola tabu nº 29 - Aquele preto pobre


Um aluno pergunta singelamente qual seria seu direito ao ser chamado de preto por um professor: "aquele preto pobre".

Caro aluno, se você tiver testemunhas, poderá processar seu professor por constrangimento ilegal e racismo. Saiba porém que seu professor terá um batalhão de advogados oferecidos pelo sindicato para defendê-lo, enquanto você dificilmente poderá encontrar um advogado disposto a lhe defender...

Se porém você não tiver testemunhas, desaconselhamos que tome qualquer providência legal, pois certamente esse professor negará a acusação e será sua palavra contra a dele. A partir desse momento, você passará a ser perseguido e tratado como bicho peçonhento.

E principalmente não se atreva a revidar a ofensa! Você será imediatamente expulso da escola.

Muito boa sorte e mande notícias! Vamos ajudar no que estiver ao nosso alcance.


Comentários

Glória disse…
Triste demais, meu Deus! Horror!!! Fico alquebrada com tudo isso. Como é possível que isso seja corriqueiro nas escolas e que não haja defesa para nossas crianças. Os "brasileirinhos", como diz cinicamente a imprensa. Amiga, leia lá no blog "Quais serão os verdadeiros motivos da professora Amanda?" e me diga o que pensa de mais essa "lutadora" pelo aumento do PIB na educação. Ufa!!!
Anônimo disse…
Que dó, que dó, que dó...
Giulia disse…
Está achando divertido, anônimo?
Anônimo disse…
Pois é, a gloriosa e ressentida está com inveja da Professora Amanda. Como é triste o final da vida de alguns...
Giulia disse…
Publiquei esse último comentário do "glorioso" anônimo somente para mostrar o que sustenta a vida sindical da "educação": o ódio contra os alunos e todos aqueles que os defendem. Haja vista o que está acontecendo de novo numa das escolas da DE Sul 3, feudo da APEOESP!
Glória disse…
Giulia, veja no meu blog um fenômeno tristíssimo: "Planejado para educação, hoje é uma prisão".
Poucas pessoas sabem disso: Leopoldina foi uma das cidades incluídas como sede na Campanha de Erradicação do Analfabetismo,do governo federal, em 1958. A construção moderna e lindíssima existe até hoje, só que funciona como prisão. Só vendo o vídeo para captar o absurdo. veja lá.
Renata Bueno disse…
Oi Giulia, achei seu blog por acaso e adorei.
Tem tanta coisa que me revolta nesse pais!
parabens pelo blog viu?
beijao
Anônimo disse…
Sou branca e apesar de ser uma ótima aluna, sempre fui motivo de chacota para os colegas de classe e para alguns professores também, que me usavam para provocar risos na classe... Sendo assim, o preconceito e a descriminação não existem apenas contra pobres e negros.
Giulia disse…
Sem dúvida, pode existir preconceito contra qualquer um. Mas esse de preto pobre é bem típico.
cremilda disse…
Giulia
Chegou a carta do Righini ?
Hoje eu protocolei em tudo que é instância.
Incluindo o MP.
Amanhã vou no Palácio do Governo, que é perto de minha casa.
Giulia disse…
Chegou, Cremilda, obrigada! Você pode me mandar também a que você escreveu? Brigadão!
cremilda disse…
A que eu respondí está no blog.
Giulia disse…
Queria ler sua denúncia, para entender o que eles acham ofensivo. Ofensivo é tratar o aluno como estorvo!
cremilda disse…
Vou tentar de novo.
Mas o que acham ofensivo deve ter sido quando falei que um grupo de pessoas que se reunem para violar a lei é uma quadrilha.
Já falei isso um monte de vêzes, escrevi em tudo que é documento