Excelente depoimento da Cremilda na Assembléia Popular, denunciando o que estamos carecas de saber: destruição do patrimônio público PODE, quando a iniciativa parte do profissional da "educação".
Ou será então, como pensa a Cremilda, que os livros e cadernos destruídos eram destinados aos alunos "fantasmas" que "infestam" a rede pública?... Pois é, é fácil sumir com a merenda e a verba destinadas aos fantasmas, mas... o que fazer com livros e cadernos que levam o carimbo governamental? Hm, a EE Luiz Sérgio Claudino dos Santos, em São Paulo (índice de qualidade IDESP 2,38) "uniu o útil ao agradável": ganhou um dinheirinho vendendo o material para o ferro velho e ainda, a diretora chamou o repórter de "querido", rsrs! Enfim, a gente se indigna, mas também se diverte... Diz a Secretaria da Educação que vai afastar a diretora; por sua vez, o MEC informa que está "estudando" medidas judiciais em todos os casos, já que não é a primeira vez que livros fornecidos pelo governo federal são queimados, jogados no lixão ou vendidos ao ferro velho. Vamos ver quanto tempo esse "estudo" vai durar...
Comentários
Mas as verbas e o material didático continuam sendo enviados normalmente para as escolas, até mesmo para os "alunos fantasmas"...
Ocorreque:
- Merenda de "aluno fantasma" dá para comer...
- Verba destinada para "aluno fantasma" dá para gastar...
- Mas "aluno fantasma" não lê e nem escreve... Então, os livros e os cadernos "deles" são frequentemnte jogados no lixo...
- É simples assim.
São Paulo, 18 de março de 2012.
Mauro Alves da Silva
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