Leiam a seguir mais uma mensagem da mãe de Itajubá, mostrando que a luta vale a pena. Que esse exemplo isolado e corajoso possa ajudar muitos pais a vencerem a humilhação e o cansaço, na reivindicação do direito de seus filhos a uma educação de qualidade e - principalmente - ao respeito que merecem por parte de todos os profissionais do ensino.
Gente, como é cansativo nadar contra a maré! A maré é deixar como está para ver como é que fica; é se satisfazer com a mediocridade; é arranjar sempre mil coisas a fazer que impedem de tirar alguns minutos para saber das autoridades se estão tomando providências ou não, e por aí vai!
Este desabafo é a maneira que arranjei para compartilhar a luta com vocês. Porque infelizmente nós, brasileiros, cultivamos a cultura do homem cordial: reclamar, para quê? Não vai dar em nada mesmo. A gente se ajeita...
Na luta pelo direito de minha filha ser tratada com dignidade em classe, tomei contato com muitos pais que discordavam, sim, da postura da professora, mas não queriam se comprometer! Tive que lidar com o corporativismo de professores e a própria coordenadora pedagógica defendendo a atitude de "severidade adotada, porque isto, sim, é que educa!"
Incomodei muita gente, usei todos os meios de comunicação ao alcance e hoje posso comemorar porque até o final do ano minha filha está a salvo do tratamento humilhante que foi rotina em sala de aula durante os nove primeiros meses deste ano.
Pais conscientes, não se calem!
Não se contentem com a mediocridade.
Busquem apoio, não se envergonhem de defender o bem maior que é o acesso de seus filhos a uma educação de qualidade.
Na luta e na esperança,
Helem
Gente, como é cansativo nadar contra a maré! A maré é deixar como está para ver como é que fica; é se satisfazer com a mediocridade; é arranjar sempre mil coisas a fazer que impedem de tirar alguns minutos para saber das autoridades se estão tomando providências ou não, e por aí vai!
Este desabafo é a maneira que arranjei para compartilhar a luta com vocês. Porque infelizmente nós, brasileiros, cultivamos a cultura do homem cordial: reclamar, para quê? Não vai dar em nada mesmo. A gente se ajeita...
Na luta pelo direito de minha filha ser tratada com dignidade em classe, tomei contato com muitos pais que discordavam, sim, da postura da professora, mas não queriam se comprometer! Tive que lidar com o corporativismo de professores e a própria coordenadora pedagógica defendendo a atitude de "severidade adotada, porque isto, sim, é que educa!"
Incomodei muita gente, usei todos os meios de comunicação ao alcance e hoje posso comemorar porque até o final do ano minha filha está a salvo do tratamento humilhante que foi rotina em sala de aula durante os nove primeiros meses deste ano.
Pais conscientes, não se calem!
Não se contentem com a mediocridade.
Busquem apoio, não se envergonhem de defender o bem maior que é o acesso de seus filhos a uma educação de qualidade.
Na luta e na esperança,
Helem
Comentários
Abração para você.
Infelizmente não consegui nada com o meu filho muito ao contrário, mas também tentei muito.
Eu só nao tive respostas até agora, nada foi feito e ainda está sendo perseguido,vamos ver no que dá.
Abraços. e um Feliz Natal