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Sr. Secretário Paulo Renato, seria possível saber como as Comissões Processantes da Secretaria trataram o caso das notas fiscais desse talão? Perceba que cada uma das notas fiscais acima é destinada à APM de uma escola diferente, mas todas foram emitidas em dezembro de 2004 e se referem ao pagamento de "comissões". Que comissões seriam essas, Secretário?
Temos recebido críticas de alguns leitores por sermos muito proliiiiiiiiixos, o que dificultaria o entendimento de assuntos complexos e graves como o imbroglio do desvio de verbas do ensino em Araraquara. Nós mesmos temos dificuldade para entender alguns detalhes do assunto: o que mais espanta, no entanto, é a indiferença das autoridades competentes em compreender ou aceitar a veracidade de fatos incontestáveis e de provas que foram entregues às comissões processantes da Secretaria da Educação, ao Ministério Público e à Polícia Federal.
Resolvemos então mudar de tática: em vez de intermináveis textos, vamos agir conforme o ditado "para bom entendedor, meia palavra basta", na esperança de que nossos leitores consigam nos acompanhar.
Muitas notas fiscais "frias", de que tanto falamos, foram emitidas com talões roubados ou por empresas "fantasmas" e continham em seu corpo a discriminação de serviços que não teriam lógica na educação, por exemplo, "Organização dos arquivos da Secretaria" ou "Comissões". Qual escola terceiriza a organização de seus arquivos??? Para quem uma escola pagaria comissões??? Além disso, algumas notas vinham de lojas de "rações para animais". Como assim?!
Para encurtar, veja acima a imagem de uma série de notas fiscais "frias", todas de um único talão da empresa Rodrigo Fernando Magrini. O proprietário da mesma declarou à Folha Ribeirão, em 09/12/05, que sua prestadora de serviços havia sido fechada em 2003, que ele havia mudado de ramo de atividades e que as notas apresentadas pelas escolas seriam de um antigo talão, que não havia sido destruído. "Eu nunca emiti nenhuma nota desse talão e nunca prestei nenhum serviço em escolas. Fiz boletim de ocorrência do extravio desse talão e minha conta bancária está à disposição de todos", afirmou Magrini.
Sr. Secretário Paulo Renato, seria possível saber como as Comissões Processantes da Secretaria trataram o caso das notas fiscais desse talão? Perceba que cada uma das notas fiscais acima é destinada à APM de uma escola diferente, mas todas foram emitidas em dezembro de 2004 e se referem ao pagamento de "comissões". Que comissões seriam essas, Secretário?
Para os leitores que não têm preguiça de acompanhar o caso, seguem os links para os proliiiiiiixos posts anteriores sobre o caso:
Comentários
São pessoas que não tem nada a perder.É que nem um projeto lançado em jundiaí o cidade democrática,apenas umas 150 pessoas postam e deixam suas ideias e opiniões,agora para ver o youtube do chip,da menina de mini saia meu Deus é de deixar qualquer um indignado com o que os cidadãos se preocupam.