Você leu em A escola TABU, a série - Número 4 (http://educaforum.blogspot.com/2009/02/escola-tabu-serie-numero-4.html), o depoimento da mãe de um aluno expulso da EE Jardim Iguatemi, em São Paulo, neste mês de janeiro. Nessa AÇÃO INCONSTITUCIONAL, o Conselho dessa escola expulsou, além desse, outros 20 alunos. Esse tipo de informação você só obtém aqui, neste espaço que se incomoda com o FAROESTE que se tornou a rede pública de ensino, onde diretores sem escrúpulos EXPULSAM alunos a bel prazer, com a ajuda de Conselhos de Escola devidamente manipulados. Já cansamos de dizer que UM GRUPO DE PESSOAS QUE SE REÚNEM PARA INFRINGIR A LEI É UMA QUADRILHA.
No dia 11 passado, acompanhamos essa mãe à COGSP, onde foi muito bem recebida pelo coordenador, Prof. José Benedito. Ele entendeu bem o absurdo da situação, em que o aluno foi expulso porque a diretora não aceitou seu visual de cabelo espetado nem as reclamações da mãe, que se indignou com as críticas da diretora, feitas na frente de outros pais e alunos, de que o menino "com aquele visual não teria futuro algum, só poderia tornar-se motoboy ou DJ".
No entanto, faltou ao Prof. José Benedito firmeza para fazer valer o DIREITO DE PERMANÊNCIA NA ESCOLA desse aluno e dos demais expulsos pelo Conselho. Até hoje, a Secretaria da Educação não nos apresentou a LEI QUE PERMITA A EXPULSÃO DE ALUNOS pelo Conselho de Escola. Não a apresentou porque ESSA LEI NÃO EXISTE! O Conselho de Escola não pode se sobrepor ao DIREITO CONSTITUCIONAL de o aluno permanecer na escola próxima à sua residência, muito menos por um capricho de DIRETORAS AUTORITÁRIAS E SEM EDUCAÇÃO, que expõem seus alunos ao constrangimento e ao ridículo, como no caso em questão.
Veja o relato que acabamos de receber da mesma mãe de aluno:
"A Dirigente Maria Helena, da Diretoria de Ensino Leste 3, entrou em contato com meu marido, dizendo que deveríamos protocolar na EE Jardim Iguatemi, no prazo de 72 horas, um documento solicitando uma nova reunião do Conselho de Escola, para que seja dada uma nova oportunidade para meu filho. Assim, a Diretora da Escola convocaria os integrantes do Conselho para uma nova reunião na quarta-feira.
Não entendi! Se o direito do meu filho é estar na escola e meu dever é mantê-lo na escola, por que ele tem que pedir a oportunidade para adquirir esse direito? Não entendo mais o que é certo ou errado. Não foram invertido os valores?
Hoje o direito é tratado como oportunidade, abuso de poder é chamado de competência, autoritarismo é chamado de experiência.
Não entendo porque lutamos tanto pelo conhecimento e pela informação, se não podemos usá-la. Tenho a impressão de que as crianças que têm pais questionadores, com um mínimo de conhecimento, estão sendo isoladas, pois no futuro poderão fazer a diferença e isto incomoda, pois é sinal de que algo pode mudar.
Estou muito nervosa, há um ano estou tentando que meu filho tenha o direito de estudar em paz, mas a única resposta que tive, depois de tanto tempo correndo atrás e procurando autoridades, tentando fazer com que ele aprenda que se pode vencer de maneira honesta e pacifica, foi uma EXPULSÃO, chamada de TRANSFERÊNCIA COMPULSÓRIA. E se agora eu quiser que meu filho volte para a escola, vou ter que me humilhar e submetê-lo novamente ao constrangimento de ser julgado e talvez mais uma vez condenado a sair!
Achei que nossa ida para falar com o José Benedito e minha ida à Diretoria de Ensino falar com a Maria Helena, que por sinal me atenderam muito bem, resolveriam o problema, mas, pelo jeito, mais uma vez querem que se faça valer o autoritarismo. Até quando a corda tem que estourar para o lado mais fraco?
Estou pensando seriamente em levar meu filho para a escola na segunda-feira, pois não assinei sua expulsão. Caso não deixem que ele assista as aulas, eu chamaria uma viatura policial, pediria a presença do Conselho Tutelar, exigindo o direito dele, pois é aluno matriculado da escola. Se ele deixasse de frequentar a escola, com certeza a escola iria me denunciar e, aí sim, a Lei se faria valer! Estou muito preocupada com o o meu filho: depois de tudo isso, como vai ficar a cabeça dele? Será que em nenhum momento eles pensaram nele, discriminado, humilhado e agora impedido de entrar na escola?"
Nossa resposta a essa mãe é a seguinte:
Não, nem a diretora dessa escola, nem a dirigente de ensino se preocuparam com seu filho e com os demais alunos expulsos, apenas com o seu PODER de mandar e desmandar, dentro desse FAROESTE que virou a rede pública de ensino em São Paulo. Pais como você são muito raros e "perigosos", pois colocam o dedo na ferida. O que esperar de uma escola onde o aluno é barrado por usar bermuda, MAS PODE ENTRAR SE A BERMUDA FOR COMPRADA NA ESCOLA? Professor José Benedito, conferiu esse detalhe?...
No dia 11 passado, acompanhamos essa mãe à COGSP, onde foi muito bem recebida pelo coordenador, Prof. José Benedito. Ele entendeu bem o absurdo da situação, em que o aluno foi expulso porque a diretora não aceitou seu visual de cabelo espetado nem as reclamações da mãe, que se indignou com as críticas da diretora, feitas na frente de outros pais e alunos, de que o menino "com aquele visual não teria futuro algum, só poderia tornar-se motoboy ou DJ".
No entanto, faltou ao Prof. José Benedito firmeza para fazer valer o DIREITO DE PERMANÊNCIA NA ESCOLA desse aluno e dos demais expulsos pelo Conselho. Até hoje, a Secretaria da Educação não nos apresentou a LEI QUE PERMITA A EXPULSÃO DE ALUNOS pelo Conselho de Escola. Não a apresentou porque ESSA LEI NÃO EXISTE! O Conselho de Escola não pode se sobrepor ao DIREITO CONSTITUCIONAL de o aluno permanecer na escola próxima à sua residência, muito menos por um capricho de DIRETORAS AUTORITÁRIAS E SEM EDUCAÇÃO, que expõem seus alunos ao constrangimento e ao ridículo, como no caso em questão.
Veja o relato que acabamos de receber da mesma mãe de aluno:
"A Dirigente Maria Helena, da Diretoria de Ensino Leste 3, entrou em contato com meu marido, dizendo que deveríamos protocolar na EE Jardim Iguatemi, no prazo de 72 horas, um documento solicitando uma nova reunião do Conselho de Escola, para que seja dada uma nova oportunidade para meu filho. Assim, a Diretora da Escola convocaria os integrantes do Conselho para uma nova reunião na quarta-feira.
Não entendi! Se o direito do meu filho é estar na escola e meu dever é mantê-lo na escola, por que ele tem que pedir a oportunidade para adquirir esse direito? Não entendo mais o que é certo ou errado. Não foram invertido os valores?
Hoje o direito é tratado como oportunidade, abuso de poder é chamado de competência, autoritarismo é chamado de experiência.
Não entendo porque lutamos tanto pelo conhecimento e pela informação, se não podemos usá-la. Tenho a impressão de que as crianças que têm pais questionadores, com um mínimo de conhecimento, estão sendo isoladas, pois no futuro poderão fazer a diferença e isto incomoda, pois é sinal de que algo pode mudar.
Estou muito nervosa, há um ano estou tentando que meu filho tenha o direito de estudar em paz, mas a única resposta que tive, depois de tanto tempo correndo atrás e procurando autoridades, tentando fazer com que ele aprenda que se pode vencer de maneira honesta e pacifica, foi uma EXPULSÃO, chamada de TRANSFERÊNCIA COMPULSÓRIA. E se agora eu quiser que meu filho volte para a escola, vou ter que me humilhar e submetê-lo novamente ao constrangimento de ser julgado e talvez mais uma vez condenado a sair!
Achei que nossa ida para falar com o José Benedito e minha ida à Diretoria de Ensino falar com a Maria Helena, que por sinal me atenderam muito bem, resolveriam o problema, mas, pelo jeito, mais uma vez querem que se faça valer o autoritarismo. Até quando a corda tem que estourar para o lado mais fraco?
Estou pensando seriamente em levar meu filho para a escola na segunda-feira, pois não assinei sua expulsão. Caso não deixem que ele assista as aulas, eu chamaria uma viatura policial, pediria a presença do Conselho Tutelar, exigindo o direito dele, pois é aluno matriculado da escola. Se ele deixasse de frequentar a escola, com certeza a escola iria me denunciar e, aí sim, a Lei se faria valer! Estou muito preocupada com o o meu filho: depois de tudo isso, como vai ficar a cabeça dele? Será que em nenhum momento eles pensaram nele, discriminado, humilhado e agora impedido de entrar na escola?"
Nossa resposta a essa mãe é a seguinte:
Não, nem a diretora dessa escola, nem a dirigente de ensino se preocuparam com seu filho e com os demais alunos expulsos, apenas com o seu PODER de mandar e desmandar, dentro desse FAROESTE que virou a rede pública de ensino em São Paulo. Pais como você são muito raros e "perigosos", pois colocam o dedo na ferida. O que esperar de uma escola onde o aluno é barrado por usar bermuda, MAS PODE ENTRAR SE A BERMUDA FOR COMPRADA NA ESCOLA? Professor José Benedito, conferiu esse detalhe?...
Comentários
Esse pessoal não respeita ninguém
Estão donas das escolas
A única coisa que elas tem medo é da imprensa denunciar.
Ainda sim pouco.
Por conta disse, seria interessante que a mãe falasse também
Será que ela falaria comigo?
Claro que vou falar desse caso na rádio, mas quando a mãe fala tem mais força..Incentiva as outras mães.
axo que nao existe lei que possa fazer isso..
pois eu so quero terminar meu ensino medio.