Mídia nota zero - a série XIV - Luto em Araraquara

EM TEMPO, SEGUE INFORMAÇÃO IMPORTANTE DA CAIXA DE COMENTÁRIOS
Daniela disse: Essa escola estadual Angelina Lia Rolfsen é uma daquelas cuja diretora foi processada por uso de notas fiscais frias nas verbas da APM/FDE. A escola lidera o ranking de notas fiscais frias e irregularidades na Associação de Pais e Mestres. A certeza da impunidade é que leva a esses crimes contra os prórios alunos que dela necessitam e acreditam.



Foi com o coração muito apertado que busquei informações a respeito de um comentário postado por Mariana e Kelle, leitoras do blog, sobre a morte de uma aluna de 12 anos na EE Angelina Lia Rolfsen, em Araraquara, SP. Encontrei duas fontes, no Estadão e na EPTV, emissora da Globo.

Fiquei profundamente sensibilizada com a notícia e quero transmitir à família da menina a solidariedade de todos do EducaFórum. Nada trará Emilly de volta, mas o apoio de outros pais poderá dar algum conforto e ajudar a suportar um pouco a perda.

O que não podemos é deixar que tantos alunos continuem se acidentando e até perdendo a vida nas escolas, quando todas as precauções poderiam ser tomadas.

O relato dos fatos diverge no Estadão e na EPTV, o que não faz sentido, pois a morte da aluna decorre de um acidente que ocorreu, sabe quando?... em 28 de julho, portanto, 40 dias antes de sua morte, dia 9 de setembro, há dois dias. Nesse meio tempo, a menina ficou internada e sofreu duas cirurgias, às quais não sobreviveu. 40 dias são mais suficientes para se saber exatamente como ocorreu um acidente. Ou não?

De acordo com o Estadão, "o acidente aconteceu durante uma aula de educação artística que tinha como objetivo confraternizar a volta às aulas do segundo semestre. Na tarde do último dia 28 de julho, a menina e outros alunos brincavam na quadra quando ela foi atingida por uma trave de futebol no abdomem". Como assim, aula de educação artística?... Confraternização?... Brincadeira na quadra?... Que repórter aceita e divulga três informações tão desencontradas?

Já o EPTV informa que "na ocasião, Emilly e outros alunos não tiveram uma das aulas e foram liberados para uma recreação no pátio. A menina se pendurou na trave que caiu e a atingiu na barriga". Essa versão faz mais sentido e se encaixa dentro de um grave problema da rede pública de ensino: a aula vaga, ou seja, as horas em que os alunos são "liberados para brincar", já que o professor faltou e não há ninguém para tomar conta deles. Araraquara é um caso exemplar, pois existe até uma ordem judicial para completar o quadro de professores na cidade. Veja por exemplo essa notícia da Folha sobre o assunto e repare também na pobreza da matéria. Em vez de buscar diversas fontes, entrevistando inclusive pais e alunos, a Folha se limita a ouvir o sindicato dos professores, que mais uma vez coloca a culpa no aluno: "segundo o Sismar, as faltas por afastamentos de doença são, na maioria, de docentes de escolas com problemas de indisciplina". Outra fala do sindicato estende a culpa também aos pais: "Tem escola com situação crítica. Há relato de professores ameaçados tanto pelos alunos quanto por pais", diz o presidente do Sismar, Valdir Teodoro Filho. Por sua vez, o secretário da educação revela que não há carência de professores e sim absenteísmo dos profissionais. "Não entendemos porque há tantos afastamentos e faltas. Queremos inclusive deixar claro que precisamos do sindicato para entender e solucionar essa situação." Quanto à violência destacada pelo Sismar, o secretário diz desconhecer a denúncia.

Já cansamos de falar do domínio dos sindicatos da educação sobre a mídia brasileira!... Mas voltemos ao acidente em Araraquara. No vídeo da EPTV, a família de Emilly relata que as traves da quadra da escola já estavam soltas há um bom tempo, o que já causara outros acidentes. A reportagem não entrevistou ninguém da secretaria da educação e limitou-se a informar que está "apurando como aconteceu o acidente". Como assim, AINDA apurando? 40 dias após o ocorrido??

Vemos aqui diversas graves questões:

A escola largou as crianças na quadra sem supervisão.
A escola não providenciou o conserto da quadra.
A escola não registrou os acidentes anteriores ocorridos.

Já cansamos de falar sobre a falta de socorro nas escolas públicas, releia as matérias anteriores clicando aqui. O caso mais divulgado, numa mídia que não dá o mínimo ibope para o que se passa na escola, foi do aluno que quebrou os punhos, não foi socorrido nem lhe permitiram ligar para a mãe, teve que fazer prova e voltar para casa sozinho. Esse caso foi parar na Veja, quando Gustavo Ioschpe escreveu o artigo "A frescura do multifraturado", convidando algum advogado a apoiar a causa da família do aluno contra o governo. Nenhum se ofereceu, em todo o território nacional!...

A família de Emilly fez BO e está de parabéns! Pais muito humildes não costumam ter essa coragem, por temerem represálias da escola contra os próprios filhos. Vamos ver como o caso vai se desenvolver na Justiça... (deu para perceber meu desânimo?)

Mas a bronca é mesmo com a mídia, que se omite escandalosamente quando o assunto é escola pública, a não ser para defender professor, já que os sindicatos estão sempre prontos a apontar o dedo contra os alunos e seus pais, como aliás você viu na própria reportagem do Estadão sobre a aula vaga nas escolas de Araraquara. Eles, os sindicatos, tem batalhões de advogados e uma excelente assessoria de imprensa, que consegue manipular toda a mídia. Nós pais contamos apenas com as nossas próprias forças. Ah, tem mais: os sindicalistas costumam ser cabos eleitorais, isso lhes diz alguma coisa?...

Não preciso também voltar ao assunto esquema de desvio de verbas em Araraquara, preciso?rsrs Eu não precisaria, se a mídia desse alguma cobertura ao assunto, mas já que ele continua tabu, seguem novamente alguns links para os que ainda não estão por dentro:

O escândalo Araraquara em miúdos
Justiça, não vingança!
Araraquara, as provas do crime

Comentários

Daniela disse…
Giulia, esta Escola Estadual Angelina Lia Rolfsen é a mesma que a diretora da escola está processada por uso de notas fiscais frias nas verbas da APM/FDE.
Esta escola lidera o ranking de notas fiscais frias e irregularidades na Associação de Pais e Mestres.
Vc publicou uma nota que a imprensa de Araraquara publicou.
A certeza da impunidade é que leva a estes crimes contra os prórios alunos que dela necessitam e acreditam.
Porque Giulia muitos como a Emily não tinham outra possibilidade, ou alternaticva a não ser estudar em escola pública estadual.
Daniela Lima Caldas
e-mail:
danilimacaldas@gmail.com
cremilda disse…
Então se fosse uma professora, a cidade inteira teria luto decretado.
Sairia em tudo que é canal de tv.
Como é uma aluna, uma a mais uma a menos, não faz nenhuma diferença...
Arthur disse…
Estaremos atentos:
Aluna morre dentro da escola em Araraquara


A Polícia Civil de Araraquara (SP) vai abrir inquérito para apurar a causa da morte de uma estudante de 12 anos na quadra da Escola Estadual Angelina Lia Rolfsen, no bairro do Cecap. Na tarde do último dia 28 de julho, a menina e outros alunos brincavam na quadra da instituição quando ela foi atingida por uma trave de futebol no abdômen.
A garota ficou internada em estado grave em um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na noite da última quinta-feira. “Vamos apurar se a menina morreu devido a uma fatalidade ou se houve negligência por parte da escola”, disse a delegada Meirelene de Castro Rodrigues, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), onde o caso foi registrado
Funcionários da escola e os alunos que estavam com a jovem no momento do acidente serão chamados para prestar depoimento. (AE
http://www.comerciodojahu.com.br/novo/31010/ALUNA+MORRE+DENTRO+DA+ESCOLA+EM+ARARAQUARA.html

Arthur Lopes Castro
arthurcastro@yahoo.com.br
Gustavo disse…
AUDITORIA VAI APURAR DENÚNCIA DE DESVIO EM ESCOLAS quinta-feira, 8 de dezembro de 2005 Auditoria vai apurar denúncia de desvio em escolas estaduais

Relatório da APM da escola Angelina Lia Rolfsen mostra valor diferente para nota fiscal supostamente emitida pela empresa Roberto Fernando Magrini - o valor subiu de R$ 75 para R$ 3.386,99

Karen Rodrigues - repórter da Tribuna

Carlos Corrêa - editor de Cidade

A Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) vai enviar, nos próximos dias, auditores a Araraquara para averiguar denúncias de desvio de verbas públicas por escolas estaduais da cidade por meio das Associações de Pais e Mestres (APMs). A FDE não informou quando os auditores virão nem como a averiguação das supostas irregularidades será realizada.
A Fundação optou por investigar a situação na cidade depois de receber relatório do marido de uma diretora de escola apontando as irregularidades. A documentação inclui cópias de balancetes de prestação de contas das escolas e de notas fiscais, supostamente frias, usadas para comprovar gastos das APMs.
De acordo com os denunciantes que procuraram a reportagem da Tribuna, foram encaminhadas denúncias sobre as irregularidades na administração de escolas de Araraquara através de cartas enviadas à Procuradoria Geral de Justiça e ao secretário estadual de Educação, Gabriel Chalita. O conteúdo das cartas aponta quais as irregularidades ocorridas, assim como nomes de supostos envolvidos.
O esquema estaria funcionando há alguns anos em várias escolas estaduais da cidade. Os beneficiários seriam desde funcionários das secretarias escolares até diretores e supervisores de ensino. O esquema utilizaria notas frias para justificar gastos realizados pelas Associações de Pais e Mestres (APMs), que controlam o caixa das escolas.
Documentos obtidos com exclusividade pela Tribuna mostram que, em um dos casos, uma nota fiscal de prestação de serviços de limpeza à escola estadual Angelina Lia Rolfsen, do Cecap 2, teve o valor superfaturado em mais de 3.500%. O valor original da nota de nº 95, da empresa Rodrigo Fernando Magrini, subiu de R$ 75 para R$ 3.386,99 no relatório de prestação de contas apresentado pela APM da escola à Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE). O relatório altera também o motivo do pagamento que, segundo a nota original, refere-se a “comissões” enquanto na prestação de contas à FDE a APM faz referência a “serviços de limpeza”. (Compare reprodução acima)
A nota foi emitida em 31 de dezembro de 2004. A fraude consistiria em preencher a primeira via da nota, enviada à FDE junto com o balancete da escola, sem carbono e, depois, realizar o preenchimento das demais vias.
Em outra escola, a Lysanias de Oliveira Campos, da Vila Xavier, uma nota fiscal de nº 88, também da empresa Rodrigo Fernando Magrini, emitida em 3 de dezembro de 2004, teve o valor aumentado de R$ 120 para R$ 1.200 no relatório da APM à FDE. A discriminação dos serviços prestados, que na nota original refere-se novamente a “comissões”, mais uma vez surge na prestação de contas da escola modificado para “limpeza de salas de aula, diretoria, etc”.
O empresário Rodrigo Fernando Magrini disse que as notas emitidas às escolas estaduais integravam um talão desviado de sua empresa no ano passado. (Leia texto ao lado)
Outro indício de fraude é o fato de uma mesma empresa fornecer notas seqüenciais e com datas idênticas a várias escolas. No dia 29 de dezembro do ano passado, notas da empresa Roberto Fernando Magrini foram fornecidas a pelo 12 escolas. Juntas, as notas somam um valor de R$ 1.184,20.
Uma das notas, no valor de R$ 120 – da escola Narciso da Silva Cesar –, é relativa ao pagamento por serviços “de organização dos arquivos da secretaria”, as demais se referem a pagamento de “comissões”.

http://blogdeumsem-mdia.blogspot.com/2009/12/educacao-corrupcao-em-araraquara.html

Gustavo Fleury Charmillot
e-mail: gucharmillot@hotmail.com
Antonio disse…
Giulia estas intimações merecem um Post porque se trata da diretoria de ensino de Araraquara para cobrarmos da SEE-SP uma atitude concreta em relação aos resultados destes processos gaves que está na Policia 2º distrito policial - e alguns diretores já foram indiciados.
Pode publicar porque está na imprensa oficial e os nomes para preservar os diretores só estão as iniciais , observe que já no caso de Taboão da Serra foram divulgados nomes e Rgs dos indiciados.
Porque Araraquara tem que ser tudo diferente das demais, porque preservá-los uns e outros não?
A DE de Araraquar aé melhor que as outras, ou pior e a sujeira é muito grande.
O Povo quer saber...
A Udemo naõ percebeu isto???:
EDUCAÇÃO
Intimações
Dra Helena Omena Lopes de Farias Zuffo, Procuradora do
Estado da Coordenadoria de Procedimentos Disciplinares da
Procuradoria Geral do Estado - Rua Pamplona, 227, 9º andar-
São Paulo, SP. Intimo os advogados DR. JOSÉ WELINGTON
PINTO - OAB/SP 10.982 e DR. TIAGO MERLOS DA SILVA - OAB/
SP 266.419 a tomarem ciência do despacho de fls. 462: “ da
designação da audiência para oitiva das testemunhas arroladas
pela Defesa da indiciada I.C.R.P. para o dia 09/12/2009 às 13:30
horas. As demais testemunhas devem ser ouvidas por carta
precatória.” Referente ao PAD 004/2007 A/B/C/D. Indiciados:
P.P.S e OUTROS.
Dra Helena Omena Lopes de Farias Zuffo, Procuradora do
Estado da Coordenadoria de Procedimentos Disciplinares da
Procuradoria Geral do Estado - Rua Pamplona, 227, 9º andar-
São Paulo, SP. Intimo os advogados DR. JOSÉ WELINGTON
PINTO - OAB/SP 10.982 e DR. TIAGO MERLOS DA SILVA - OAB/
SP 266.419 a tomarem ciência do despacho de fls. 215: “ da
designação da audiência para oitiva das testemunhas arroladas
pela Defesa das indiciadas G.T.M.G., R.N.R.P. e S.R.B.B. para o
dia 09/12/2009 às 13:30 horas. As demais testemunhas devem
ser ouvidas por carta precatória.” Referente ao PAD 002/2007
A/B/C/D/E. Indiciados: E.L.M e OUTRAS.
Dra Helena Omena Lopes de Farias Zuffo, Procuradora do
Estado da Coordenadoria de Procedimentos Disciplinares da
Procuradoria Geral do Estado - Rua Pamplona, 227, 9º andar-
São Paulo, SP. Intimo os advogados DR. JOSÉ WELINGTON
PINTO - OAB/SP 10.982, DR. TIAGO MERLOS DA SILVA - OAB/
SP 266.419 e DR. CLAYTON JOSÉ DA SILVA - OAB/SP 64.503 a
tomarem ciência do despacho de fls. 392: “ da designação da
audiência para oitiva das testemunhas arroladas pela Defesa da
indiciada S.S.B. para o dia 09/12/2009 às 13:30 horas. As demais
testemunhas devem ser ouvidas por carta precatória.” Referente
ao PAD 001/2007 A/B/C/D/E. Indiciados: M.T.P.G. e OUTROS.
Dra Helena Omena Lopes de Farias Zuffo, Procuradora do
Estado da Coordenadoria de Procedimentos Disciplinares da
Procuradoria Geral do Estado - Rua Pamplona, 227, 9º andar-
São Paulo, SP. Intimo os advogados DR. JOSÉ WELINGTON
PINTO - OAB/SP 10.982, DR. TIAGO MERLOS DA SILVA - OAB/
SP 266.419 e DRA FERNANDA LINGE DEL MONTE a tomarem
ciência do despacho de fls. 220: “As testemunhas arroladas pela
defesa dos indiciados devem ser ouvidas por carta precatória na
comarca de Araraquara.” Referente ao PAD 003/2007 A/B/C/D.
Indiciados: M.H.P. e OUTROS.
Dra Helena Omena Lopes de Farias
Giulia qualquer dúvida me envie um e-mail;
Antonio Monteiro
Antonio Monteiro disse…
Giulia foi publicado no diário oficial na página:
http://www.imprensaoficial.com.br
54 – São Paulo, 119 (193) Diário Ofi cial Poder Executivo - Seção I quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Giulia olhe o cúmulo do absurdo, da proteção, da injustiça e da impunidade, já vai fazer um ano (aniversário) no próximo mês e ainda estão segurando o resultado porque heim Giulia?
Antonio Monteiro.
Giulia disse…
Cremilda, você está coberta de razão: se fosse uma professora, o Brasil inteiro estaria comentando. Mas é apenas uma aluna de escola públoica e isto é Brasil!
Anônimo disse…
assunto bastante pertinente e que levanta uma questao gravissima..a escola (professores, funcionarios, etc) nao esta preparada para emergencias...poderia aproveitar o calor da situação e postar algo realmente importante diante tudo isto: como deve ser os procedimentos diante uma emergencia? pq o que percebo é na escola todo mundo nunca sabe o que fazer...e mesmo que faça é sempre um stress, pois ligar p/ familia mtas vezes os telefones nunca atendem ou estao desligados ou não é de ninguem que conheça o aluno (e enquanto isso o aluno está sangrando, desmaiado, com suspeita de um braço quebrado, etc), chamar ambulancia dependendo do que ocorreu, eles não buscam!
E ai, vem a grande questao: sempre q isso ocorre os professores escutam "Poe no carro e leva". E ai?? colocar um aluno no carro e levar p o posto? isso é mto arriscado...e nem mesmo recomendado pelos proprios postos, mas não fazer isso o aluno ficara sem atendimento??? e ai?????? o que fazer???
Giulia disse…
Caro anônimo (algum problema de você informar seu nome?...), quantas dúvidas! O que você faria se se tratasse de seu filho?? Simples assim...
Giulia disse…
Caro anônimo (algum problema de você informar seu nome?...), quantas dúvidas! O que você faria se se tratasse de seu filho?? Simples assim...
Anônimo disse…
o fato de estar anonimo não vem ao caso pois o blog permite este tipo de postagem.. ou me identificar faria o assunto ficar mais ou menos importante?
Bem, vamos a discussão que interessa. O fato é que temos que ser realistas, vivemos em um mundo de JUSTIÇA RACIONAL e não de sentimentos e que as pessoas são PUNIDAS JUDICIALMENTE mtas vezes por serem solidárias. Se pensarmos em um filho, seria um filho e é de minha responsabilidade o que vier acontecer com ele se estiver nas minhas mãos, pois sim, ele e eu colocaria dentro do meu carro e levaria para atendimento, mas o fato de que nao estamos falando de FILHO e sim ALUNO e odeio a sensação de que professor tem que ter sentimento materno para com seus ALUNOS. Mãe é mãe. Educador é educador. Ou vc ao topar com um acidentado na rua coloca dentro do carro para leva-lo ao hospital? Como eu disse no meu post anterior, ninguem esta preparado para estes tipo de situação e as pessoas deveriam ser instruidas corretamente pela instituição secretaria educacao e saude como proceder corretamente, racionalmente, juridicamente e com segurança nestas emergências. O apelo da minha postagem é justamente esta, tentar obter discussão e informação do que é LEGALMENTE correto ser feito.
Giulia disse…
Anônimo, a identificação facilita a comunicação. Muitas vezes são 3 ou mais anônimos a comentar cada post, fica difícil saber com qual deles a gente está se comunicando, não acha? Se você acha tão difícil se identificar, invente um nome, então!
A questão do socorro é sim uma questão de interesse e preocupação. Essa história de sentimento maternal é ridícula, não venha com essa. A realidade é que a maioria dos diretores e professores da rede pública não dá a mínima para seus alunos. E não fale em educador! Esse liga sim para seus aluno e certamente iria socorrê-lo de imediato.
Giulia disse…
Anônimo, a identificação facilita a comunicação. Muitas vezes são 3 ou mais anônimos a comentar cada post, fica difícil saber com qual deles a gente está se comunicando, não acha? Se você acha tão difícil se identificar, invente um nome, então!
A questão do socorro é sim uma questão de interesse e preocupação. Essa história de sentimento maternal é ridícula, não venha com essa. A realidade é que a maioria dos diretores e professores da rede pública não dá a mínima para seus alunos. E não fale em educador! Esse liga sim para seus aluno e certamente iria socorrê-lo de imediato.
Bem atrasado o meu comentário, mas entendo que ainda se faz oportuno e necessário.
A princípio, imperativo se faz dissociar algumas coisas totalmente distintas umas das outras.
A primeira é que o texto postado no blog mistura duas matérias que tratam de assuntos diferentes. O assunto principal, que aborda o acidente "escondido" e a morte lamentável da garota Emily, da Escola Angelina Lia Rolfsen, nada tem a ver com os comentários meus em outra matéria da Folha, abordando a falta de professores nas escolas de Ensino Fundamental da REDE MUNICIPAL de Araraquara.
Segundo, que o SISMAR, entidade sindical da qual sou dirigente, não faz referência ou ligação, muito menos culpa alunos ou pais pelo fato ocorrido no episódio que vitimou a aluna no CECAP. Minha fala ao jornal referia-se à questão da falta de professores e da prática do bullying, que deparamos nas visitas às unidades da rede municipal.
Nosso sindicato é de Servidores Municipais e não tem qualquer competência para tratar de questões que envolvem servidores de qualquer função em unidades de Educação ESTADUAIS, como é o caso da Escola Angelina Lia Rolfsen.
Como cidadãos, não nos cabe fazer juízo nem defesa de ninguém sem conhecimento de causa, mas tão somente lamentar a dor da família dessa jovem vitimada pelas carências da estrutura pública.
Era isso que tinha a considerar.
Saudações fraternas.